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Notícias

26 November 2018

Zona de Lisboa precisa de "articular os seus produtos turísticos"

Os municípios da Área Metropolitana de Lisboa concordam que todos ganham quanto mais sucesso tiverem os concelhos vizinhos, e que "uma lógica de competição com os outros municípios não faz sentido".     As palavras foram ditas por Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, durante um debate no âmbito do 30" Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, organizado pela AHP em Lisboa. Para o autarca, "estamos numa era nova, em que precisamos de articular produtos turísticos, temos muito a fazer nesta área, e é vital para Lisboa que os outros centros também tenham sucesso". Um exemplo imediato pode ser a expansão da ocupação hoteleira aos concelhos vizinhos, que já acontece com determinados eventos, por exemplo.     Medina acredita que a cooperação com outros destinos vai mesmo além da Área Metropolitana, dando o exemplo de turistas que chegam à Europa, e que não vão visitar apenas Lisboa, para quem "400 quilómetros não são nada. Porque não visitarem também Fátima? 0 Porto?", exemplifica. "0 setor privado tem de ser o pote nciador e dinamizador desta lógica. Todos os autarcas da AML estão a trabalhar no sentido de se enquadrarem numa programação mais alargada", garante.     Vítor Costa, presidente da ERT da Região de Lisboa e Diretor Geral da Associação de Turismo de Lisboa, concorda que "a área turística tem de se expandir na Área Metropolitana de Lisboa", destacando a importância do investimento privado neste aspeto, pois "sem diversificação de atividades, não há turismo". Para Inês de Medeiros, presidente da Câmara Municipal de Almada, "temos de começar a falar de uma economia de rio e, em Almada, estabelecer zonas de desenvolvimento turístico além da Costa da Caparica, por exemplo".     Para a autarca, Almada "tem muito património natural único que deve ser valorizado e não visto como um entrave. Temos capacidade para ter um grande eco resort, por exemplo. Temos de pensar num projeto turístico que respeite as caraterísticas do concelho", referiu na ocasião, mencionando alguns projetos que estão em andamento, como a Cidade da água ou a reabilitação da zona do Ginjal e da frente ribeirinha.     Carlos Carreiras, autarca de Cascais, considera-se otimista, já que "estamos numa área com várias políticas corretas que reconhecem o impacto do turismo". Uma das questões que considera essenciais é o reforço das forças de segurança, e um contributo da taxa turística para esta questão (Cascais encaminha "não menos" de 1 milhão de euros provenientes da taxa turística todos os anos para a segurança), além do desafio da informação: "as câmaras têm de reconhecer informação importante, e em Cascais queremos criar um sistema próprio para o efeito", nomeadamente para detetar atempadamente as necessidades da cidade consequência da atividade turística.     Cidade tem de ser adaptada "em todas as suas dimensões"     As cidades devem adaptar-se ao turismo "como a qualquer outra circunstância", considera o edil de Cascais. Lisboa concorda com a necessidade de adaptação, mas a velocidade da mudança é o principal desafio.     Fernando Medina relembra que "precisamos de mais turistas, mas para isso temos de ter resposta de infraestruturas. Temos de cuidar e adaptar a cidade em todas as suas dimensões, num trabalho sistemático de adaptação", numa altura em que "este processo está a ser muito rápido e muito novo".     O autarca exemplifica que a produção de resíduos na cidade registou um aumento acumulado de 40% nos últimos sete anos, a par das limitações e das regras da contratação pública. "Os transportes são também um grande desafio. Quanto mais sucesso tivermos no turismo, e sempre que a economia acelera, mais desafios vamos ter na mobilidade. Temos estas questões bem diagnosticadas, e sabemos que temos de orientar tudo ao mesmo tempo", conclui.   in Público /Imobiliário

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21 November 2018

AHP distingue André Jordan

A AHP – Associação da Hotelaria de Portugal atribuiu no passado dia 15 de Novembro, no decorrer do jantar comemorativo do seu 30º Congresso, o Diploma de Louvor e Mérito Hoteleiro e Turístico a André Jordan.        A AHP tornou público o seu reconhecimento e gratidão a André Jordan, “figura incontornável do Turismo e da Hotelaria, merecedor do maior louvor pelo continuo empenho em afirmar e elevar Portugal como um País de excelência, que tem no Turismo e nas pessoas o seu principal valor”.    Raul Martins, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal, afirmou, na ocasião, que “é um privilégio tê-lo aqui connosco e celebrar a sua longa carreira. Prestamos homenagem a um visionário e empreendedor, homem de acção e pensador. O seu exemplo perdurará, inspirando todos os profissionais do Turismo.”    “Com uma vida riquíssima e uma carreira multifacetada e aliciante, é merecedor deste reconhecimento. Para Portugal, criou projectos de referência inigualáveis como a Quinta do Lago, que idealizou e construiu, e Vilamoura, que revitalizou, entre outros” concluiu o responsável da AHP.  in Publituris Online

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17 November 2018

Algarve: Ana Mendes Godinho pede cooperação dos privados para desenvolver região

O envolvimento do setor privado é "crucial" no desenvolvimento da região, diz a secretária de Estado do Turismo.    A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, afirmou esta sexta-feira que “é essencial haver mais envolvimento do setor privado na gestão do destino”, numa intervenção num painel dedicado aos desafios do Algarve no 30.º Congresso da Associação da Hotelaria de Portugal, que decorre em Lisboa.    A governante reiterou que isso não tem acontecido. Na criação de oferta assim como na promoção, “tem de ser um desígnio de todos”, realça, acrescentado: “É preciso que os privados percebam e se envolvam na definição de prioridades, nomeadamente a captação de rotas aéreas”.  in Dinheiro Vivo online

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17 November 2018

Marcelo incentiva: Turismo deve "fazer bem e de novo, a cada dia e em cada ano"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, destacou, através de uma mensagem lida por um assessor, a importância no Turismo de se "fazer bem e de novo, em cada dia e em cada ano".     Na sessão de abertura do 30.º congresso da Associação de Hotelaria de Portugal, Luís Ferreira Lopes, assessor económico para a área das empresas e inovação da Presidência da República, leu uma mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa, na qual afirmou que o Turismo deve "fazer bem e de novo".     "Para se fidelizar e atrair pessoas que querem descobrir-nos. Saibamos nós ter agora a abertura mental de aceitar a descoberta do outro e oferecer o que de melhor temos: o espírito universalista, multicultural e a generosidade do sorriso aberto e confiante dos portugueses", segundo a mesma mensagem.     Marcelo Rebelou de Sousa afirmou a importância de "investir e inovar nesta indústria, apostar em segmentos e nichos que permitem subir na cadeia de valor", sublinhando, porém, ser "crucial não perder a autenticidade da cultura e património", assim como garantir uma "oferta de qualidade e diversificação de produtos e serviços".     As reflexões deste encontro de dois dias no Pavilhão Carlos Lopes também deverão levar em conta a "coesão territorial e social e a urgência da reinvenção das diversas regiões do país e rotas turísticas". "O apelo à reinvenção que lancei na mensagem de ano novo tinha presente as memórias do flagelo dos incêndios de 2017, mas esse apelo mantém-se atual na sua essência e de forma transversal para a economia, política e sociedade, em geral", adiantou o Chefe de Estado, através do seu assessor.     O congresso da Associação de Hotelaria de Portugal juntou em Lisboa 500 participantes, num evento terminou ontem.     in Correio dos Açores

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