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05 March 2024

Um olhar mais atento à distribuição direta de hotéis no início da IA

As reservas directas de hotéis registaram um crescimento notável, com um aumento das receitas de 24% em comparação com os níveis anteriores a 2019. O que impulsiona este resultado positivo e como é que os custos de distribuição associados influenciam este sucesso? Através da nossa exploração profunda de tendências e pressupostos prevalecentes, a D-EDGE descobriu ideias e oportunidades convincentes para os hoteleiros decorrentes de campanhas de publicidade digital. No entanto, as possibilidades vão para além deste ponto. Com a integração da IA, o desempenho digital de um hotel tem o potencial de atingir novos patamares, conduzindo, em última análise, a um aumento das reservas directas de hotel.   Interessado em saber mais? Não perca o relatório exclusivo da D-EDGE que apresenta conclusões indispensáveis que levarão a uma reavaliação da sua estratégia de distribuição hoteleira.      

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05 March 2024

Governo da Madeira saúda vontade de investir em congresso de hotelaria

Eduardo Jesus falava no encerramento do 34.º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, promovido pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), no Funchal (Madeira), que contou com 500 participantes, sob o tema “Horizonte 20-30”. “Gostei muito das abordagens positivas que aqui foram feitas. É claro que temos problemas. Claro que temos ameaças, claro que vivemos com incertezas, mas é a atitude de cada um de nós que conta. É a forma como nos confrontamos com essa realidade que vai produzir um resultado”, elogiou o governante no resumo dos três dias de trabalho. Eduardo Jesus sublinhou o facto de o setor ter passado mensagens positivas, dúvidas pela conjuntura “encaradas com naturalidade e acima de tudo, visando soluções e ideias impulsionadoras”, procurando equilíbrios. “Também foi manifestada uma vontade de investir. Querer investir é o melhor sinal que o setor pode ter. É sinal de que alguém acredita, que alguém está disponível, que alguém se entrega a esta causa e essa mensagem ficou aqui presente em vários e importantes momentos”, sublinhou Eduardo Jesus. No primeiro dia do congresso, na quarta-feira, o presidente da AHP, Bernardo Trindade, saudou o regresso do congresso da Associação de Hotelaria de Portugal à Madeira 32 anos depois. “Quisemo-lo fazer para render tributo a uma região que sendo a região turística mais antiga do país, manteve ao longo de décadas uma qualidade de serviço, uma qualidade nas infraestruturas públicas e privadas, reveladora do ADN de um povo que tem no saber receber uma marca identária”, disse na altura. Hoje, o governante regional fez votos para que o congresso, que agora se vai passar a realizar de dois em dois anos, possa escolher a Madeira rapidamente. “Que não se espere três décadas porque significa que, muito provavelmente, na estarei por aí para poder assistir”, concluiu. in Diário Guardião

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05 March 2024

AHP defende que há oferta de qualidade para todos os rendimentos

O preço médio dos alojamentos turísticos tem registado aumentos nos últimos anos O presidente da Associação da Hotelaria de Portugal defende que é preciso afastar a perspetiva de que os preços de alojamento turísticos estão proibitivos para a maioria dos portugueses, já que há oferta de qualidade para todos os rendimentos. “Felizmente, e quem acompanha o setor há muitos anos sabe, que em qualquer lugar deste país hoje já se dorme e come com grande qualidade e para um nível de preços muito, muito alargado. E é uma evidência, não é para responder rapidamente a um tema”, começou por dizer Bernardo Trindade. O preço médio dos alojamentos turísticos tem registado aumentos nos últimos anos. Em 2023, dados divulgados pela AHP, indicam que o preço médio por quarto subiu em todas as regiões do país para um valor médio nacional por quarto de 141 euros. Já a taxa de ocupação na hotelaria subiu para 68%, mais sete pontos percentuais do que em 2022. “Fomos confrontados com uma situação de, digamos, um acréscimo substancial da despesa [eletricidade e gás, serviços prestados, bens alimentares…] e para mantermos estabelecimentos abertos, para podermos pagar os nossos contributos, nomeadamente em primeiro lugar para poder pagar melhores salários, para responder aos encargos que temos com o Estado, designadamente em termos de impostos e taxas, para, no fundo, poder responder a toda a gama de despesa tivemos que, de forma muito madura, ter preços mais elevados”, explicou o responsável. Por outro lado, há a questão da qualificação do destino turístico Portugal, que engloba também a “qualificação permanente que uma unidade hoteleira exige para se manter atual”, acrescenta, lembrando que “isso carece de investimento” que só é possível concretizar “uma vez, tendo no fundo, verbas ou gerando verbas” que o permitam. Assim, quando confrontado com a perspetiva de se estar a evoluir para um nível de preços que afastará os portugueses de fazerem férias em Portugal, o presidente da AHP defende que o país “tem hoje uma oferta de alojamento de uma gama muito diversificada, que permite responder aos bolsos dos portugueses em função um bocadinho do seu rendimento disponível”. A este propósito, Bernardo Trindade, que foi secretário de Estado do Turismo entre 2005 e 2011, justifica que quando chegou a Lisboa (o empresário é madeirense) “regiões turísticas organizadas no país havia Lisboa, a Madeira e o Algarve” e que “hoje em qualquer parte deste país, em qualquer concelho, há uma unidade hoteleira com gosto, com qualidade. Há restaurantes com gosto e qualidade, experiências com gosto e qualidade e que permitem uma oferta muitíssimo diversificada”. “Portanto, não temos de ficar acantonados numa perspetiva de depressão nacional em torno dos preços do alojamento. O preço do alojamento é importante que ele seja alto porque, em primeiro lugar, qualifica os destinos – porque faz concorrer com outras realidades com que competimos – e dão margem para que os hoteleiros possam, de alguma maneira, financiar todas as remodelações que só quem anda na hotelaria sabe que são de uma exigência permanente”, sublinhou. No 34.º congresso da hotelaria promovido pela AHP, que decorreu em fevereiro, Bernardo Trindade tinha referido que o setor, apesar dos muito bons resultados que tem obtido, continua também com muitos desafios pela frente, “desde logo na conta de exploração” das empresas. Já confrontado com o facto de há, pelo menos, duas décadas o setor se queixar que, por exemplo, só tendo em conta a vizinha Espanha os preços praticados em Portugal subavaliarem um mesmo hotel numa mesma categoria, o responsável diz que essa realidade se mantém. “É evidente que quando comparamos com as realidades que são as nossas concorrentes, no contexto europeu e internacional, sabemos que para a qualidade que oferecemos praticamos preços que estão sempre na média abaixo dessas realidades”, conclui. in Jornal do Algarve, via Lusa.

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01 March 2024

"Os turistas não vêm aqui para ver turistas". CNN Portugal Summit debate os grandes desafios do Turismo

Num debate moderado pelo jornalista Pedro Santos Guerreiro, alguns dos principais líderes do setor do Turismo debateram os principais desafios que esta área tem pela frente A sazonalidade, a descaracterização dos centros urbanos, exigências da neutralidade carbónica e a necessidade de melhores transportes são alguns dos principais desafios que o setor do turismo enfrenta em Portugal. Depois de vários anos de forte crescimento em Portugal, alguns dos principais líderes do setor juntaram-se, esta quarta-feira, na CNN Portugal Summit, para debater as soluções para melhorar o turismo no nosso país. “Mais do que nunca é preciso provar que o que tem sido o crescimento galopante de receitas turísticas seja percebido como um valor por toda a comunidade. Todos os outros setores têm de perceber o turismo como uma vantagem. Não é só crescer em receita e no volume, é no valor percebido por todos”, afirmou Cristina Siza Vieira, CEO da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP), durante a conversa moderada pelo jornalista Pedro Santos Guerreiro. Para Jorge Rebelo de Almeida, CEO do grupo Vila Galé, o turismo “não precisa de nada muito específico”. No entender do gestor do grupo hoteleiro, o turismo em Portugal vai melhorar se Portugal melhorar. “Para ser forte em turismo, não se pode ser excessivamente dependente do turismo. O turismo tem de viver num país que tenha atrativos de outra natureza e não apenas turísticos”, explicou. O empresário defende que, se hoje o turismo está onde está, deve-o à “mal-amada iniciativa privada” e agora é necessário “haver um esforço” por parte das autoridades em melhorar o que já existe. Para isso, defende que os presidentes da Câmara têm a responsabilidade de manter a autenticidade nos centros das principais cidades. “Não pode ser só turismo. Senão isto não tem graça nenhuma. Os turistas não vêm aqui para ver turistas. Temos de preservar a autenticidade do país”, defendeu Jorge Rebelo de Almeida. O empresário admite que, ao contrário de alguns dos seus colegas, não é contra o alojamento local. Muito pelo contrário, Jorge Rebelo de Almeida acredita que estes foram fundamentais para “melhorar as ruas das cidades de Lisboa e Porto, que estavam absolutamente decrépitas”. Mário Ferreira, dono do grupo Douro Azul e acionista maioritário da Media Capital (empresa dona da CNN Portugal), elogia o papel que o alojamento local desempenhou em reabilitar algumas das zonas mais degradadas de Lisboa e do Porto, trazendo consigo serviços, transportes e limpeza. “Há 20 anos passava-se no centro do Porto e tinha-se medo de ser assaltado”, recordou. O empresário diz-se mesmo assustado com o discurso de que existe turismo a mais em Portugal, que resulta no não licenciamento de obras para alojamentos locais e hotéis em determinadas zonas, sublinhando que é mais fácil tornar um prédio antigo num hotel do que torna-lo um prédio de rendas controladas. “Sei que pode ser polémico, mas é mais fácil construir de novo algo com rendas controladas do que fazer reabilitação. Desfazer para fazer custa bastante mais do que fazer de raiz”, refere. O gestor falou também do tema dos títulos da neutralidade carbónica, que vai afetar a sua empresa Douro Azul, já a partir do próximo ano. Mário Ferreira considera que, apesar de a Europa estar bastante à frente dos restantes países no que toca à neutralidade carbónica, as empresas europeias vão ser fortemente penalizadas em relação às suas concorrentes estrangeiras. “Os operadores europeus vão ser muito penalizados já a partir de 2025, porque teremos de comprar títulos da neutralidade carbónica. Não se sabe para onde aquele dinheiro vai, não é a mesma coisa que as taxas que se pagam em Lisboa e no Porto. Há um desnivelamento concorrencial de milhões de euros, face a empresa americanas”, explica o empresário. No entanto, João Oliveira e Costa, CEO do BPI, destaca o que considera ser “o trabalho fantástico” que a região dos Açores fez em tornar-se um polo atrativo turístico com base na sustentabilidade ambiental. O banqueiro explica que a instituição que lidera tem uma ”visão holística” desta região e posiciona-se não apenas como financiador, mas sim como “parceiro”. “Defendemos as boas decisões financeiras e sabemos apoiar quem tem estratégia de futuro. Somos um parceiro. Não damos só financiamento ao turismo. Nós também apoiamos as autarquias”, refere João Oliveira e Costa, sublinhando o período da covid-19, quando “todos fugiram” e a sua instituição manteve o seu apoio. Sobre um dos principais desafios do turismo em Portugal, a sazonalidade, Cristina Siza Vieira desvaloriza e garante que Portugal já foi um destino “muitíssimo mais sazonal” e, nos últimos anos, tem desenvolvido muito bem a oferta de turismo de natureza e criado ofertas originais como a exploração da Estrada Nacional N2. No entanto, admite que o país ainda sofre da falta de “transportes, habitação e de trabalhadores”. O CEO do Grupo Vila Galé partilha esta ideia de que é necessário “ir para o interior”, apesar de rejeita a “mentira” de que o “litoral está saturado”. Jorge Rebelo de Almeida vai mais longe e defende que, em vez de fazer o TGV, Portugal deve investir fortemente na ferrovia, para que o turismo tenha “um papel importantíssimo” para desenvolver a região do interior. “Era importante fazer uma melhoria generalizada da rede de ferrovia nacional, que é um desastre”, frisou. “O TGV é um dispêndio brutal, com esse dinheiro, fazíamos uma melhoria generalizada da rede existente e até podíamos criar algo que eu defendo há muitos anos: os comboios turísticos. Vamos meter-nos num buraco que não vai trazer mais turismo, não traz mais riqueza”, acusou o empresário. Mas esta opinião não é partilhada por todos os membros do painel. Para Mário Ferreira, empresário do norte do país, o TGV “já vem tarde” e vai ser “uma mais-valia”, não só para os turistas, mas também para todos os portugueses. “O comboio TGV não é só para turistas. Somos os únicos da Europa que não temos o TGV”, atirou. in CNN Portugal

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