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10 December 2018
Portugal vai ter mais 65 hotéis em 2019
Regiões de Lisboa e Porto ficam com mais de metade das novas unidades hoteleiras. A maioria de quatro e cinco estrelas. No próximo ano vão abrir portas mais 65 novos hotéis em Portugal. Os dados são da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que estima que 23 destas novas infraestruturas sejam inauguradas na região metropolitana de Lisboa e 17 no Norte. Estas duas zonas do país, a par do Algarve, são as que registam o maior número de dormidas de turistas. “O ritmo de crescimento é basicamente o mesmo [dos últimos anos] e mantém-se a taxa de crescimento média anual que temos vindo a sinalizar há dez anos”, refere Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP. Este número total de unidades hoteleiras que vão começar no próximo ano contará com algumas que, anteriormente, tinham previsto abrir ao longo de 2018 e que por motivos vários – como pode ser por exemplo um atraso nas obras – não arrancaram. A reabilitação urbana em Lisboa e do Norte justifica, em grande parte, o grande número de novos hotéis previstos para estas regiões. “Lisboa é a que sinaliza sempre mais aberturas embora também o Porto e o Norte. Há uma reabilitação urbana muito grande associada. Lisboa e Porto são [as áreas que] têm tido maior procura por parte de investidores. São regiões que têm um retorno de investimento interessante para a hotelaria. Tudo somado, entre maior procura, maior desempenho e melhor taxa de ocupação e também reabilitação urbana, levam a que sejam os destinos preferenciais para os novos hotéis”. Para se ter uma ideia, no ano passado, a hotelaria nacional recebeu quase 20,7 milhões de hóspedes, sendo que mais de seis milhões ficaram na área metropolitana de Lisboa e mais de quatro milhões na zona norte do país. Até setembro deste ano (últimos dados disponibilizados pelo INE), já ficaram mais de 16,5 milhões de pessoas na hotelaria nacional, que deverá bater um novo recorde de receitas turísticas de 17 mil milhões de euros. Os novos hotéis que vão abrir em 2019 são sobretudo com tipologia de quatro e cinco estrelas e o setor vai continuar a piscar o olho ao mundo dos congressos. Este segmento de negócio tem sido uma forte aposta do turismo nacional, uma vez que ajuda a combater os efeitos da sazonalidade e, por conseguinte, permite aumentos nas receitas das unidades hoteleiras. Só no próximo ano, indicou recentemente o primeiro-ministro, António Costa, Portugal já tem garantido 130 congressos. Cristina Siza Vieira explica que só na cidade de Lisboa deverão abrir portas cerca de duas dezenas de infraestruturas hoteleiras, tendo uma capacidade que ronda os 1660 quartos e na cidade do Porto devem ser inaugurados uma dezena de hotéis, o que se traduzirá em 960 quartos. “São hotéis de alguma dimensão, que têm também outro tipo de aptidão para o [segmento do] MICE”, congressos e feiras internacionais. in Dinheiro Vivo, por Ana Laranjeiro
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05 December 2018
World Travel Awards brilham em Lisboa e premeiam destino
No ano em que a Gala da Grand Final da 25.ª edição dos World Travel Awards tem como palco a capital portuguesa, Portugal vê renovado o prémio de Melhor Destino do Mundo, prémio recebido pela secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho. Também Lisboa recebeu dois dos prémios mais ambicionados na área do Turismo: Melhor Cidade Destino e Melhor Destino City Break a nível mundial. Já o Turismo de Portugal foi considerado, pela segunda vez consecutiva, o Melhor Organismo Oficial de Turismo do Mundo e o portal visitportugal.com repetiu o feito de 2017 sendo eleito novamente o «Melhor Website Oficial de Turismo do Mundo» (World’s Leading Tourism Authority Website). A Madeira foi distinguida como Melhor Destino Insular do Mundo. A TAP foi eleita Companhia Aérea Líder Mundial para África e Companhia Aérea Líder Mundial para a América do Sul e a sua Revista de Bordo, a UP, conquistou o prémio de Revista de Bordo Líder Mundial. Os Passadiços do Paiva foram distinguidos como Melhor Atracção Turística de Aventura Do Mundo, enquanto os Parques de Sintra – Monte da Lua receberam o prémio Melhor Empresa de Conservação do Mundo. Em Hotelaria, o Corinthia Hotel Lisbon recebeu o prémio de Melhor Hotel de Cidade do Mundo; o Olissippo Lapa Palace ganhou como Melhor Hotel Clássico do Mundo; o The Vine Hotel, no Funchal, foi distinguido como Melhor Hotel Design do Mundo; o Vila Joya Hotel Restaurante recebeu a distinção de Melhor Restaurante de Hotel do Mundo; o prémio de Melhor Resort de Luxo do Mundo foi para o Conrad Algarve; já a Amazing Evolution recebeu a distinção de Melhor operador de Boutique Hotels do Mundo. A cerimónia de entrega dos galardões ocorreu esta noite de sábado, dia 1 de Dezembro, no Pátio da Galé, no Terreiro do Paço, sendo que esta foi a primeira vez os considerados Óscares do Turismo foram realizados em terras lusas. A World Travel Awards atribuiu um total de 17 prémios a Portugal, um resultado histórico que compara com sete prémios no ano passado e quatro em 2016. Para a Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, “é um enorme orgulho receber novamente esta distinção. Sermos os campeões do mundo no Turismo pelo segundo ano consecutivo é sinal da capacidade de afirmação internacional de Portugal, graças ao trabalho de todos os portugueses. Portugal é de facto um destino imperdível. Este é, acima de tudo, um prémio para os portugueses”. in Publituris, por Raquel Relvas Neto
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03 December 2018
Turismo. Portugal já aparece mais no radar dos turistas chineses
Só 10% dos chineses têm passaporte, mas o número dos que viajam cresce de ano para ano. Portugal é um dos destinos de eleição na Europa. Durante anos, esteve adormecido mas, a pouco e pouco, o gigante chinês está a despertar e a a Europa, e Portugal, querem ficar com uma fatia deste mercado de milhões que está a descobrir o mundo. Na entrada da década, Pequim apostou numa transformação económica e, nunca perdendo de vista as exportações, decidiu apostar também no consumo interno. À medida que as famílias foram obtendo mais rendimentos, começaram a aceder cada vez mais a bens de luxo e a conhecer o mundo. A população chinesa ronda os 1,4 mil milhões de pessoas, sendo que menos de 10% têm passaporte – cerca de 140 milhões de pessoas. No ano passado, os chineses realizaram 145 milhões de viagens transfronteiriças e no primeiro semestre de 2018 as visitas ao estrangeiro, indicam os dados oficiais, cresceram 15% face ao mesmo período de 2017 para 71,31 milhões. Na hora de apanhar um avião, a Europa, e Portugal, estão no radar: no ano passado, cerca de 13 milhões de chineses viajaram para o Velho Continente, dos quais mais de 260 mil rumaram a Portugal o que, indica a secretária de Estado Turismo, traduz-se num aumento de cem mil pessoas em dois anos. “O que sentimos é que [este mercado] tem uma capacidade de crescimento cada vez mais exponencial. O crescimento em 2017 foi importante assim como a subida das receitas turísticas do mercado chinês, que aumentaram 80% em 2017”, disse Ana Mendes Godinho. “Isto deve-se muito às ligações aéreas (..) mas também ao facto de os chineses quererem descobrir destinos que não conhecem e destinos que são únicos”. No verão de 2017, foi lançado um voo direto da China para Lisboa que, entretanto, foi suspenso. Mas há várias ligações a outras capitais europeias que permitem a ligação posterior a Portugal. No ano passado, além do número de hóspedes na hotelaria ter superado a fasquia dos 260 mil, as dormidas destas turistas superam as 455 mil e, este ano – até setembro -, já ascendem a mais de 345 mil, de acordo com os dados do INE. Estes dados fazem com a China tenha sido em 2017 o 12º maior mercado da procura externa para Portugal. Este ano posiciona-se como o terceiro mercado com maior crescimento no conjunto dos principais mercados emissores, segundo o Turismo de Portugal. A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) não tem dúvidas que para o setor este é um “mercado importante” até porque elegem maioritariamente os hotéis como forma de alojamento e “que tem estado sempre em crescimento”. Apesar de Portugal estar nos últimos lugares do top 10 de destinos turísticos na Europa, gostarem de visitar nomeadamente locais com património cultural, Cristina Siza Vieira assume que estes turistas têm “em alguns destinos um peso muito grande, quer [por exemplo] em Lisboa, quer no Alentejo. Nos dois primeiros meses de 2018 foram terceiro mercado emissor para o Alentejo”. Apesar desta evolução há ainda espaço para crescer. A associação que representa o setor hoteleiro defende que uma das questões que “temos de incrementar” é “a duração da estada média. Em Portugal, a estada média não chega a duas noites. 46% dos hóspedes vêm em circuitos organizados que decorrem em vários países. É natural que a estada-média seja curta. O que gostaríamos é que os turistas chineses valorizassem mais Portugal como um destino completo”. Para a expansão deste mercado para Portugal estarão a contribuir também as campanhas em solo chinês. “O que temos feito são campanhas fortes na China para a promoção de Portugal, quer com operadores turísticos quer através da presença digital. Hoje, os chineses fazem tudo no mobile e Portugal tem uma página [no portal] de viagens da Alibaba, temos presença no WeChat e lançámos uma campanha para 2018 muito temática”, explica a secretária de Estado do Turismo. Há ainda outro lado da moeda quando se fala de turistas chineses: viajam com os bolsos cheios. No capítulo das receitas turísticas a China foi responsável por 130 milhões de euros (dados do Banco de Portugal) no ano passado. “É um mercado que gasta muito. É o que mais gasta quando viaja. Neste momento, em termos de receitas turísticas, é o turista que mais gasta em termos per capita quando vem a Portugal”, acrescenta Ana Mendes Godinho.
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03 December 2018
Programa BEST– Business Education for Smart Tourism
O Turismo de Portugal, em parceria com a CTP e com as associações empresariais do turismo, lançou um programa nacional de reforço das competências de gestão de empresários, empreendedores e gestores de Turismo. Integrando um conjunto de ações e de iniciativas de formação e de qualificação em temáticas como o digital, o marketing, os modelos de financiamento, a gestão financeira e operacional e os recursos humanos, o Programa BEST – Business Education for Smart Tourism terá como missão desenvolver as capacidades estratégicas e de gestão competitiva das empresas turísticas em face dos atuais desafios e tendências do mercado global. O Programa vai abranger todo o território nacional com uma periodicidade anual e associada ao ano letivo escolar, sendo que a participação nas ações é sujeita a inscrição prévia aqui.