Notícias

04 July 2019
Verão: Hoteleiros antevêem subida de preços
Os hoteleiros esperam que a taxa de ocupação e a estada média sejam, este verão, semelhantes as do ano passado. No entanto, apontam para uma subida de preços. O alerta é dado pela Associação de Hotelaria de Portugal (AHP), após o inquérito realizado sobre as "Perspetivas Verão 2019", onde foram analisadas as reservas já efetuadas na hotelaria nacional para o período de julho a setembro. Em relação à taxa de ocupação, 54% dos hoteleiros consideram que será igual à do ano passado, sendo a região Centro a mais otimista (43% dos hoteleiros a estimarem uma melhoria) e a Madeira a mais pessimista (47% a considerar que será pior). "Para 86% dos inquiridos no Algarve, 75% em Lisboa, 64% nos Açores e 53% no Norte, a taxa de ocupação vai ser superior a 80%", diz em comunicado. Quanto à estada média, cerca de 83% dos hoteleiros nacionais estimam que será igual à do ano anterior. As estadas de um a três dias predominam no Centro (67%), Norte e Alentejo (65%), Açores (57%) e Lisboa (50%), enquanto 49% dos hoteleiros do Algarve perspetivam que a estada será de três a cinco dias. A maior duração das estadas - cinco a dez dias - é esperada na Madeira (63%). "À semelhança do que aconteceu no verão de 2018, os hoteleiros estão menos otimistas em termos de crescimento da ocupação. Isso acontece porque já estamos a falar de valores acima dos 80%, pelo que, naturalmente, é menor o potencial de crescimento", refere a presidente executiva da AHP, Cristina Siza Vieira, citada no comunicado. Em termos de quota de mercado, os hoteleiros apontam os mercados interno e espanhol (16%) e francês (14%) como os principais para o verão. "De destacar a melhor performance do mercado americano e francês e a pior performance do Reino Unido". in Jornal i
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28 June 2019
World Social Media Day
First there was the telephone, then the fax machine, then social media — a revolutionary way of communicating. Since its creation, people have been able to connect with each other like never before. Marketers have been able to reach consumers in an entirely new fashion. Just look around and you will see people using social media at all times of the day. World Social Media Day on June 30 was born as a way to recognize the important role it plays in our society and to celebrate the way it has connected us! World Social Media Day Activities 1. Post, post, post! Social media is only as good as the posts on it, so use this occasion to add your voice the party! Post a selfie, a Tweet, or go live on Instagram or Facebook Live. 2. Stay connected Social media is a great way to make new friends, but it's also a way to keep in touch with old friends! Take advantage of what a small world social media has made by looking up and reaching out to an old friend. They'll feel great, and you will, too. 3. Take it offline Social media can bring people together, but sometimes its most special with your Internet friends become your IRL friends. In honor of Social Media Day, hang out with a friend you usually just talk to on social media out in the real world! Go on a walk, get a drink, or catch a flick. Just don't forget to take a pic to put on social media after! Why We Love World Social Media Day A. It's entertaining Social Media is flat out entertaining because it lets you follow the things you're interested in the most. Whether you like cat videos or cookies, the inner lives of parents or the day-to-day lives of journalists, this is the place for you. Search millions of videos and posts using hashtags to see what users have posted around the world. Or create your own content. Imagine social media as the production team to your own show. Press record and let the good times roll. B. It's accessible With social media, there are no limits to who you can connect with. Your favorite stars, life coaches, or even your managers can be contacted via a direct message. This gives you the opportunity to reach out to anyone and make a connection. C. It's ripe for discovery The amazing thing about social media is it gives everyone a platform to showcase their talents, voice their opinions, or document their daily activities. Up-and-coming entertainers have the ability to show the world what they're made of without going through the Hollywood struggles of trying to get their big break. With a simple click of a button, users have leveraged platforms like Vine (RIP), Instagram, Facebook and Twitter to help kick off their careers. in https://nationaltoday.com
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19 June 2019
Páscoa inverte quebra da ocupação na hotelaria portuguesa
A taxa de ocupação dos hotéis nacionais estabilizou em abril nos 71%, com a Páscoa a inverter a tendência de queda do último ano e os preços por quarto a aumentarem 6%, divulgou hoje a associação setorial. De acordo com a Associação de Hotelaria de Portugal (AHP), em abril de 2019 a taxa de ocupação atingiu os 71%, percentagem igual à do mesmo mês do ano anterior, enquanto o ARR (preço médio por quarto ocupado) e o RevPar (preço médio por quarto disponível) registaram, ambos, um crescimento de 6% para 93 euros e 67 euros, respetivamente. Os AHP Tourism Monitors (ferramenta de recolha de dados da hotelaria nacional trabalhados mensalmente pela associação) apontam que em abril os destinos Algarve e Oeste (mais 20%) e Minho (mais 14%) foram os que apresentaram uma maior subida no ARR, enquanto os destinos turísticos com o RevPar mais elevado foram Lisboa (103 euros), Grande Porto (73 euros) e Estoril/Sintra (67 euros). Já Lisboa (85%), o Grande Porto (77%) e a Madeira (76%) foram os destinos com a taxa de ocupação mais elevada. Citada num comunicado, a presidente executiva da AHP, Cristina Siza Vieira, afirma que, "mais uma vez, os resultados demonstram que a Páscoa é um grande balão de oxigénio para a hotelaria nacional". "Este mês foi o melhor de 2019 em todos os indicadores e pela primeira vez desde há um ano temos uma taxa de ocupação sem quebras, embora sem crescimento", refere, destacando "o grande impacto que os destinos a sul (Costa Azul, Alentejo e Algarve) tiveram nos resultados deste mês de abril e o Minho, que foi o campeão da subida em todos os indicadores." Numa análise da taxa de ocupação por categorias hoteleiras, a AHP destaca o crescimento de 4% nas cinco estrelas e uma variação negativa nas quatro e duas estrelas. in Jornal de Negócios, via Lusa
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04 June 2019
A economia portuguesa não é sustentável sem o Turismo
O futuro continuará risonho num país que sabe bem receber mas há desafios a vencer a curto prazo. A acessibilidade aérea; a falta de recursos especializados; o Brexit e um quadro geopolítico mundial instável são algumas das ameaças. Nos últimos anos o Turismo confirmou ser o setor mais pujante da economia nacional. Recebemos os mais ambicionados prémios, batemos recordes e impulsionámos o crescimento geral da economia. A par de sermos o principal setor exportador, responsável por 13,7% do PIB e 9,4% do emprego (CST 2017/INE), contamos também com o mercado interno, que cresceu e contribuiu para contrariar a sazonalidade e distribuir o Turismo por todo o território. Prevemos que o futuro continue risonho e os 1,4 mil milhões de turistas internacionais que o Mundo registou em 2018 são o melhor testemunho de que o Turismo e as viagens são uma conquista irreversível. Todavia, confrontamo-nos com um quadro macroeconómico e geopolítico que requer uma atenção especial. A situação norte-americana e o crescimento do unilateralismo no panorama internacional geram grande incerteza quanto ao futuro das relações comerciais entre os povos. O Brexit perturba o mercado proveniente do Reino Unido, que tem um peso muito expressivo no Turismo nacional. Na Europa, focos de instabilidade ameaçam a solidez do projeto europeu, como o aparecimento de movimentos políticos extremistas, que ameaçam o maior pilar da UE: a liberdade de circulação de pessoas, em que assenta a nossa indústria da paz. A nível nacional há também fatores que poderão ter um impacto muito significativo na atividade. O setor tem de continuar a adaptar-se ao crescente aparecimento de novas formas de alojamento e o quadro legal dos estabelecimentos hoteleiros tem de ser claro, flexível e liberalizado. Só haverá condições para criar novas formas de alojamento, para o mix use, o co-living e multiplicidade de utilizações num edifício ou conjunto de edifícios se o Turismo trabalhar com o Urbanismo e Ordenamento do Território. A acessibilidade aérea, da qual dependem cerca de 90% das chegadas de turistas, exige permanente monitorização. O esgotamento do aeroporto Humberto Delgado afeta todo o país, uma vez que é a principal porta de entrada em Portugal. Portela + Montijo vão permitir passar de 29 milhões passageiros/ano para 50 milhões, com um impacto em toda a economia nacional. No entanto, o ressurgimento dos destinos do Mediterrâneo, como a Turquia, a Tunísia e o Egipto, irão naturalmente afetar alguns mercados emissores de turistas para Portugal, o que nos obriga a uma maior agilidade e eficácia na promoção. A escassez de recursos humanos na Hotelaria merece também uma reflexão séria por parte do poder político. Devem ser descongeladas vagas para trabalhadores estrangeiros e, para isso, é necessário um enquadramento legal, ágil, seguro e fiscalmente estável para trabalhadores e empresas. Paralelamente, é necessária uma maior promoção e qualificação das profissões ligadas ao Turismo. As pessoas fazem toda a diferença e o Turismo só prospera se tiver profissionais qualificados e justamente remunerados. A economia portuguesa não é sustentável sem o Turismo. Portugal reúne as melhores condições para continuar a crescer e competir com os melhores players internacionais; empresários inovadores e bem preparados; um povo orgulhoso da sua história e património e um quadro político consciente de que o Turismo é essencial. Estão, por isso, reunidas as condições para que a nossa indústria dê o maior contributo para a afirmação de Portugal. por Raul Martins, in EXAME