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20 March 2017

Portugal abriu 75 novos hotéis em 2016

Portugal viu abrir 75 novos hotéis em 2016, elevando para 1.238 as unidades a nível nacional. O crescimento de 6,4% na oferta foi revelado esta quinta-feira, 16 de Março, pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP). Esta é uma das conclusões de um estudo que revelou terem sido ultrapassados "dados históricos", tendo em conta que 2007 era considerado até agora o melhor ano de sempre para a hotelaria nacional. O sector registou uma taxa de ocupação de 68%, "valor nunca antes obtido", mesmo com um aumento da oferta. Neste indicador, a Madeira é o destino com maior ocupação efectiva (82%) mas é aos Açores que cabe o maior crescimento homólogo (10%). Já o preço médio a nível nacional fixou-se nos 80 euros, uma subida de 8% face a 2015. O preço mais elevado foi praticado em Lisboa e no Algarve, 93 euros. Todavia, é o Alentejo que protagoniza a maior subida: 13%, para os 66 euros, motivado pela abertura de hotéis de cinco estrelas. A subida dos preços permitiu também um retorno maior aos hotéis, com um Revpar (sigla para preço médio por quarto disponível) de 55 euros. Lisboa lidera neste indicador, com cada quarto a permitir um encaixe de 72 euros. "Até o mercado percepcionar o valor do destino, demora o seu tempo", considerou a presidente-executiva da AHP, Cristina Siza Vieira, para falar do desenvolvimento destes indicador. A dirigente falava durante a apresentação do estudo na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL, que decorre até ao próximo domingo. Em 2016, o peso das dormidas de portugueses nos hotéis desceu de 30 para 27%, evidenciando um reforço dos estrangeiros. Se analisados os hóspedes, os nacionais ocupam um peso de 37%. Nos turistas além-fronteiras, confirma-se a tendência com o destaque a ir para Reino Unido, Alemanha e França. O lazer, recreio e férias justificaram 79% das dormidas. Já as dormidas por negócios contraíram ligeiramente para os 11%, perante o reforço de outras motivações. A AHP aproveitou ainda a oportunidade para fazer um balanço do período de Carnaval, onde 66% das unidades inquiridas confirmaram ter tido melhor ocupação. A expectativa para a Páscoa é também de melhorias nesse sentido.   in Jornal de Negócios por Wilson Ledo

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20 March 2017

Hoteleiros sobem salários para atrair trabalhadores mais qualificados

Com as receitas do turismo a bater recordes atrás de recordes, os hoteleiros querem demarcar-se do rótulo da "precariedade" para atrair quadros mais qualificados, agora que está a começar a época de verão das contratações. O salário médio, assumem os empresários ouvidos pelo DN/Dinheiro Vivo, tem vindo a subir. "Mais do que injusto, é falso dizer que há precariedade na hotelaria", garante Raul Martins, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal e administrador do Altis, em declarações ao DN/Dinheiro Vivo. A associação - que tem cerca de 600 associados, que, entre grandes e pequenas unidades, representam mais de 60% do contributo da hotelaria para a economia nacional -, ainda está a completar um estudo para perceber exatamente quais os valores pagos pelos hotéis aos trabalhadores, mas números preliminares mostram já que está acima do salário médio pago em Portugal. Isto é, acima dos 900 euros. Nos hotéis de cinco estrelas, pagam-se já salários entre l000 e 1100 euros.     As remunerações têm vindo a subir, à medida que também cresce a qualificação dos trabalhadores, em grande parte devido às muitas escolas de hotelaria que surgiram nos últimos anos. "Temos hotéis de cinco estrelas na média de 1000-1100 euros e nos de quatro estrelas os valores são de 900-1000 euros", revelou Raul Martins, à margem da BTL.     Estas remunerações estão longe dos 614 euros que o INE apurou como rendimento salarial médio líquido dos trabalhadores do alojamento, restauração e similares. Raul Martins lembra que "não se tem no INE um valor desagregado da hotelaria, o que baixa a média. Na hotelaria temos funções de receção, comerciais, financeiros, contabilidades e cargos de chefia... Estamos a tentar completar uma análise a três anos, a revelar em breve, para aferir a realidade dos salários". "Podemos dizer que o salário continua baixo, mas tem aumentado bastante. Dizer que uma pessoa com 900 euros orienta a sua vida sozinha, não é fácil, especialmente se viver numa grande cidade como Lisboa, mas há dois ou três anos, este valor era menor", detalhou ao DN/Dinheiro Vivo, José Theotónio, CEO do Grupo Pestana. No maior hoteleiro nacional, "os salários médios subiram cerca de 11% entre 2013 e 2016". Além disso, há uma distribuição dos lucros pelos trabalhadores, que chega como prémio de final de ano.     No Vila Galé, explica Gonçalo Rebelo de Almeida, a média salarial está influenciada pelo número de trabalhadores de função mais básica, que representam 90% dos trabalhadores. "Quando a ocupação cresce, o que eu preciso é de reforçar a limpeza de quartos, pessoal que sirva refeições, não tenho necessidade de mais diretores de hotel. Não preciso de contratar mais quadros superiores só porque tenho o hotel mais cheio. Se tiver mais trabalhadores de base e os mesmos cargos de direção, a média erradamente parece mais baixa. Mas estou a pagar mais."     O vínculo precário e a perceção de que se pagam baixos salários chega, segundo os empresários, a afastar potenciais candidatos a emprego nos hotéis, mesmo numa altura em que o turismo está na boca do mundo, com um crescente número de turistas e receitas. Com falta de mão-de-obra especializada, alguns grupos estão mesmo a antecipar em alguns meses as contratações de pessoal - se os reforços de verão eram fechados entre março e abril; este ano os processos arrancaram já em fevereiro.   in Diário de Notícias por Ana Margarida Pinheiro

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13 March 2017

Turismo criou um terço de todo o emprego gerado no ano passado

Hotelaria, restaurantes e agências de viagens abriram mais de 27 mil postos de trabalho, um aumento de 9,1% relativamente ao ano anterior, mostram dados da Segurança Social. No total foram criados 82 mil empregos no país em 2016. Turismo criou mais de 27 mil novos empregos só no ano passado Boom. As empresas ligadas ao turismo - hotelaria, restauração e agências de viagens - geraram quase um terço de todos os postos de trabalho criados em Portugal. Empregam já mais de 330 mil pessoas, um aumento de 9,1% O boom do turismo não para-Grupo Pestana, Vila Galé, Hoti e Pine Cliffs são apenas algumas das empresas que têm, neste momento, ofertas de emprego ainda para preencher. Mas também há agências de viagem ou de animação turística a contratar mais trabalhadores para conseguirem responder a uma procura cada vez maior. Só em 2016, o turismo gerou mais de 27 mil postos de trabalho, um terço do total de 82 mil empregos criados no país. Ao todo, de acordo com os números da Segurança Social a que o DN/Dinheiro Vivo teve acesso, há nada menos de 330 224 pessoas a descontar para a indústria do turismo, desde a restauração ao alojamento. São mais 9,1%. "Há um crescimento significativo no número de pessoas declaradas à Segurança Social. O turismo voltou a criar emprego, invertendo a tendência dos últimos anos", confirmou ainda recentemente Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo. Não surpreende - no ano passado nasceram 4455 novas empresas só no alojamento e na restauração (+3,2%). E os números do emprego até podiam ser bem melhores, não fora a grande sazonalidade que ainda marca a atividade. No verão, por exemplo, "o Algarve está cheio de turistas e os hoteleiros e restaurantes desesperam por cozinheiros, empregadas de andares ou empregados de mesa", queixam-se os empresários; no inverno, muitos hotéis fecham. "A atividade turística tem essa característica. Temos de trabalhar para garantir que a atividade é sustentável todo o ano", considera Ana Mendes Godinho. A esmagadora maioria dos novos postos de trabalho - mais de 19 mil - foram criados pela restauração, cujo negócio beneficiou do impulso proporcionado pela descida do IVA de 23% para 13% e pelo aumento do consumo das famílias. Foi uma subida de 9%. Sozinha, a restauração representa já70% do emprego no turismo, isto é, mais de 230 mil postos de trabalho. O alojamento dá trabalho a 66 mil pessoas, 20% do total do setor. São mais 5433 novos empregos do que em 2015 (+9,l%). O alojamento tem ganho novo gás com o arrendamento de curta duração e abertura de novos hotéis - só neste ano está prevista a abertura de mais 40 e em Fátima estão três hotéis a ser construídos para receber a visita do Papa Francisco. Já as agências de viagens respondem por uma fatia mais pequena de 4%. Mas, em percentagem, as empresas de animação turística foram as que mais cresceram: 15,4%. A Segurança Social não revelou os dados por regiões, mas, tendo em conta os números da ocupação hoteleira, é no Algarve, em Lisboa, no Porto e nos Açores que o turismo está a criar mais emprego. 2016 foi, na verdade, um ano de recordes para o turismo: 19,1 milhões de hóspedes, um aumento de 9,8%, e 53,5 milhões de dormidas, mais 9,6%. As receitas turísticas chegaram a um máximo histórico de 12,7 mil milhões de euros. Foram mais 1,22 mil milhões do que em 2015. Um aumento de 10,7%, o maior crescimento dos últimos dez anos. Tudo o que mexe com o turismo está a crescer, desde a restauração ao imobiliário e à construção. E, pelas reservas j á feitas, 2017 pro mete bater novos recordes, com mais turistas e melhores preços, prevê Raul Martins, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP). Não surpreende, por isso, que mais de duas dezenas de empresas estejam nesta semana na BTL à procura de trabalhadores. BTL está de volta e com lotação esgotada PROMOÇÃO A Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) arranca já na quarta- -feira e promete casa cheia. AFIL, no Parque das Nações, começa por receber agentes e representantes de turismo e, nos últimos dois dias da semana, o espaço abre-se ao público em geral, que, como é habitual, poderá encontrar promoções tentadoras em viagens e hotéis. A poucos dias do arranque já se vão conhecendo alguns descontos: O Grupo Nau Hotels & Resorts promete reduções de 15% e os hotéis Vila Galé testam a perícia dos visitantes em alguns jogos, que premeiam com estadas a metade do preço. A organização espera superar a marca de 75 mil visitantes do último ano, numa edição que conta com 1200 expositores, novos espaços e experiências diferentes. Entre as novidades está a BTL Village, um espaço no exterior, onde os operadores inscritos poderão conversar e fechar negócios mesmo não tendo um expositor. "A BTL vive muito do apertar a mão. Quisemos, por isso, criar um ponto de encontro para empresas que querem convidar alguém para um almoço, uma conversa, e desta forma promover o networkingentre profissionais", explicou ao DN/ /Dinheiro Vivo Fátima Vila Maior, diretora de áreas de feiras da FIL e responsável pela BTL. Também marcam presença neste ano novos mercados, como a Argentina ou a África do Sul. E haverá a segunda edição da Bolsa de Empregabilidade, que conta já com 4000 vagas de emprego.   in Diário de Notícias por Ana Margarida Pinheiro

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08 March 2017

Los hoteleros portugueses auguran aumentos de ocupación y precios este 2017

Entrevista/ Los hoteleros portugueses afrontan con mucho optimismo este 2017 para el que prevén aumentos de la ocupación, precios y RevPar, según detalla Cristina Siza Vieira, presidenta la Asociación de Hostelería de Portugal (AHP), en una entrevista con HOSTELTUR noticias de turismo. El único nubarrón que amenaza estas buenas perspectivas es la saturación del principal aeropuerto luso, el de Lisboa, cuya falta de capacidad puede comprometer el crecimiento turístico.   ¿Cómo fue 2016 para los hoteleros portugueses? Fue un buen año que terminó con una mejoría en todos los indicadores. La ocupación subió un 3% con respecto a 2015, hasta el 68%. El ARR (precio medio por habitación) fue de 80 euros (+7,6%) y el RevPar se situó en 55 euros (+13%). Fueron subidas importantes pero equilibradas. Veníamos de unos años difíciles de crisis y ahora estamos aprovechando para lograr el equilibrio financiero y acometer nuevas inversiones.   ¿Cuáles son los principales mercados emisores para Portugal? ¿Cómo han evolucionado en el último año? Se mantienen los mismos desde hace muchos años. Tenemos una dependencia de cuatro mercados: Reino Unido, Alemania, España y Francia. Tanto en pernoctaciones como en número de visitantes, el principal es Reino Unido, con 9 millones de estancias y 1,9 millones de turistas (17% de la cuota de mercado). Alemania es el segundo en importancia a nivel de pernoctaciones (5 millones) pero el cuarto en número de visitantes (1,2 millones y 10,7% cuota de mercado) superado por España (1,6 millones de turistas y 14,6% de cuota) y por Francia (1,3 millones y 11,7% de cuota). A nivel de gasto, los franceses encabezan el ranking seguidos por ingleses, españoles y alemanes.   ¿Qué peso tiene el mercado alemán? ¿Qué acciones van a llevar a cabo para aumentarlo/fidelizarlo? Como he dicho el mercado alemán es el cuarto emisor en Portugal a nivel de llegada de turistas y el segundo en pernoctaciones. Portugal es el mercado número 17 en Alemania por lo que aún hay un gran espacio por cubrir. Hemos hecho un workshop recientemente y lo que hemos descubierto es que hay un desconocimiento en general de nuestro país por parte de los alemanes. Cuando vienen se llevan una grata sorpresa. Por otro lado, para ellos es importante hablar alemán así que hay que profundizar en esa formación.   ¿Qué previsiones tienen para este 2017, va a ser mejor, igual o peor que el año anterior? Las encuestas de balance y perspectivas que realizamos entre nuestros asociados, siendo la última de finales de diciembre, arrojan datos muy optimistas. La mayoría de los hoteleros cree que tanto la ocupación (71% de los asociados), como el precio medio (86%) y el RevPar (86%) van a ser mejores este ejercicio que el pasado. Hay mucha actividad, mucha inversión y esto va a consolidar un buen año.   ¿Cuántos hoteles se abrirán este año en Portugal? ¿En qué zonas? En 2017 está prevista la apertura de 46 nuevos hoteles en el territorio portugués, 17 de ellos en Lisboa y 14 en la región de Porto y Norte, de los que ocho estarán en la ciudad de Porto. Además se van a remodelar otros 14 establecimientos.   ¿Qué papel están jugando los empresarios españoles en el mercado luso? La inversión española también va a crecer porque siempre están buscando oportunidades. En la actualidad tenemos presencia de varios grupos como Meliá, aunque no de manera directa sino con un grupo portugués, Zenit, Fonte Cruz, NH Hotel Group, Vincci, H10, Carris y Bessa. La mayoría de ellos en hoteles de ciudad. Para nosotros es importante su presencia porque ayuda a subir los precios.   ¿A qué retos se enfrentan este año los hoteleros portugueses? Uno muy importante es la capacidad aeroportuaria de Lisboa. El aeropuerto Humberto Delgado está saturado, no puede crecer más. Se ha acordado hacer un nuevo aeródromo aprovechando una instalación militar en desuso pero hay que hacer estudios de impacto ambiental y una gran inversión. Para nosotros es muy preocupante la falta de capacidad del aeropuerto porque puede comprometer la tasa de crecimiento a la que estábamos acostumbrados, especialmente en 2018, y realmente no hay mucho que podamos hacer. Otros retos tienen que ver con crecer de manera sostenible y sobre todo con la desestacionalización, no depender del ‘sol y playa’ sino promocionar otros productos.   ¿De qué manera está afectando Airbnb a su negocio? ¿Qué acciones están tomando? La situación es diferente a lo que se vive en España. Hay una ley que obliga a registrar este tipo de propiedades y a que sus dueños hagan declaraciones fiscales si bien se hizo a posteriori. Si quieres alquilar lo puedes hacer porque realmente hay muy pocos requisitios. El problema desde nuestra perspectiva es la sostenibilidad, el mercado es el mismo para todos pese a que los gastos de un hotel no son los mismos que los de un apartamento turístico. Tenemos un estudio realizado por una universidad de Derecho y otra de Econonía que prueba que hay perjuicios para la población cuando se produce una carga excesiva de habitaciones en alquiler porque suben los precios y se transforma el tejido social. Este documento se ha entregado a las autoridades acompañado de propuestas porque si no se regula Airbnb, Airbnb va a regular la ciudad. Hay que tomar acciones para que haya un equilibrio entre habitantes y visitantes.   La AHP se opuso a la tasa turística de Lisboa ¿qué efecto ha tenido este impuesto en su primer año de aplicación? Nosotros formamos parte del comité de gestión del fondo para el desarrollo turístico de Lisboa que decide a qué se destina el dinero recaudado. Es una tasa baja de apenas un euro por pernoctación. De enero a octubre se recaudaron 11,2 millones de euros, de los cuales 3,5 millones ya se han invertido en promoción y divulgación de la capital portugesa. Además se van a destinar al Palacio Nacional de Ajuda, la creación del Museo Judaico de Lisboa, del Centro Interpretativo de la Puente 25 de abril y el terminal de actividades marítimo-turística, ubicado en la antigua estación fluvial Sul e Sudeste, entre otros. Lisboa es un mercado maduro, el reto es ver qué va a pasar en otros destinos que quieren tener una tasa turística pero sin este fondo de desarrollo o sin dedicar todo lo recaudado a temas turísticos. Nosotros no somos favorables a nuevas tasas porque supone una nueva carga contra el turismo. Lo de Lisboa es un caso excepcional porque nosotros participamos en el método de cobro, tenemos un fee de gestión, etc.   in Hosteltur por Charo Hierro

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