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02 March 2017
AHP e Câmara do Funchal assinaram protocolo de colaboração
Assinado dia 23 de Fevereiro, o protocolo visa “incentivar o desenvolvimento e a divulgação de informação relevante para o sector turístico relativa à Região Autónoma da Madeira e ao município do Funchal”. O protocolo abrange ainda a “promoção conjunta de acções de formação, tais como seminários e workshops, projectos de interesse mútuo, entre outros, para assim difundir o conhecimento sobre o sector do Turismo e Hotelaria”. No âmbito do acordo assinado, a Câmara do Funchal passa a ter acesso e a inserir, partilhar e visualizar, na plataforma online do Projecto Tourism Think Tank (TTT), estudos de mercado e artigos com relevância para as comunidades envolvidas no projecto e que estejam alinhadas com os objectivos do mesmo. Por seu turno, a AHP encarrega-se, a partir de agora, de tratar e analisar os dados recebidos através da Câmara Municipal do Funchal, incorporando-os nos seus estudos oficiais. De acordo com o comunicado enviado por ambas as entidades, “o protocolo vai ainda exponenciar a divulgação do Funchal Card, da aplicação móvel JiTT.travel Funchal e do portal VisitFunchal”. Paulo Cafôfo, presidente da Câmara do Funchal, sublinhou que a parceria “vai permitir continuar a qualificar o produto turístico do Funchal através do aumento de know-how a respeito de práticas de excelência, ao mesmo tempo que será possível incrementar a eficácia na disseminação de algumas das nossas iniciativas-âncora, contando com um parceiro protocolar com a importância e a penetração da AHP, junto dos operadores”. Lembrou ainda que, “sob o mote do Funchal como um sítio de experiências únicas, o plano estratégico que criámos definiu como objectivos aumentar o número de visitantes, o tempo de estadias e o volume dos gastos, conquistar os turistas nacionais e afirmar o Funchal como um destino de city break”. Cristina Siza Vieira, presidente da Direcção Executiva da AHP, frisou por seu turno que o acordo assinado “é de extrema relevância para as duas entidades e para a região da Madeira no geral. Irá basear-se numa partilha de informação e constituirá um incentivo ao melhor conhecimento do sector e comparação entre destinos. Muito importante também é o facto de os hoteleiros passarem a dispor de dados que lhes podem servir de apoio às decisões operacionais, de gestão e de investimento ao aderirem ao Hotel Monitor da AHP”. in Turisver
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01 March 2017
Madeira registou 80% da taxa de ocupação em 2016
A AHP – Associação da Hotelaria de Portugal apresentou, no passado dia 23, no Funchal o balanço da performance da Hotelaria na Região Autónoma da Madeira. Durante a conferência “A Hotelaria no Funchal – Balanço & Perspetivas”, realizada na Câmara Municipal do Funchal, a AHP fez uma análise da evolução do setor nos últimos 10 anos. De acordo com a análise da AHP, tendo em conta os dados do AHP Tourism Monitor, a Madeira tem vindo a consolidar a sua posição de destino-estrela em termos de Taxa de Ocupação no panorama nacional e 2016 foi um ano em que a região atingiu números recordes neste indicador, tendo ultrapassados os 80%. Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, comenta: “É muito interessante analisar a evolução da hotelaria na Região Autónoma da Madeira. O crescimento dos vários indicadores tem sido notório e são claramente resultado de uma aposta forte dos vários players do setor e de uma contínua reinvenção do destino, tido como um dos melhores destinos insulares do mundo. Tanto que estão em pipeline sete unidades hoteleiras na Madeira com abertura prevista para 2017, entre novas ofertas, remodelações e ampliações”. Taxa de ocupação A comparação com a média da hotelaria nacional no mesmo período, mostra que a taxa de ocupação é constantemente superior na Madeira, tendo ultrapassado os 80%, em 2016, pela primeira vez nos últimos 10 anos. Por outro lado, de acordo com a análise da AHP, este destino é bastante menos afetado pela sazonalidade, uma tendência que veio a consolidar-se mais recentemente, com uma taxa de ocupação em época baixa a rondar os 60%. Por último, salienta-se o crescimento da taxa de ocupação na Madeira nas categorias de 5 e 3 estrelas a registarem em 2016 as evoluções mais positivas, 5.8p.p. e 8.4p.p., respetivamente, face a 2015. Preço médio por quarto ocupado (ARR) Na Madeira, o preço médio por quarto ocupado apresenta vários “picos” por ano, por oposição à média nacional, que revela apenas uma época alta, o que se traduz num aumento do ARR neste destino de 4,8% no ano de 2016. Também neste indicador, o destaque é para categoria de 5 estrelas que cresceu 10% em 2016 face ao período homólogo, impulsionando o aumento sustentado da média de preços de quartos ocupados de todas as categorias. REVPAR Também o REVPAR tem subido de forma consistente e muito expressiva nos últimos anos, crescendo 12% em 2016 face a 2015, alavancado sobretudo pelas unidades de 5 e 3 estrelas, que cresceram 18% e 17% em 2016, como consequência do crescimento na TO e ARR acima referidos. GMTH As unidades hoteleiras da Madeira não se distinguem somente em taxa de ocupação, sendo de notar que o GMTH é o dobro da média nacional, tendo ultrapassado os 280€ em 2016. Neste indicador salienta-se o desempenho das 4 estrelas com um crescimento de 11% em 2016 face ao período homólogo. Estada média É também na estada média na hotelaria da Madeira que reside o primeiro lugar do pódio com 5,9 dias em 2016. A estada média da Madeira é a maior de todos os destinos turísticos nacionais. Mercados emissores Em 2016, identificam-se o mercado alemão, seguido do britânico, do francês (apesar de evidenciar um decréscimo face a 2015) e o mercado interno como os principais mercados emissores para os hotéis da Madeira. De salientar crescimentos superiores a 25% no mercado norte-americano e o nos mercados do norte da europa, com destaque para o dinamarquês. As dormidas por canal de distribuição na região da Madeira resultam em mais de 70% das agências/operadores turísticos. No seguimento da apresentação do balanço do ano na Madeira, o Gabinete de Estudos e Estatísticas da AHP apresentou a ferramenta de recolha de dados da Hotelaria nacional, o AHP Tourism Monitor, que está na base deste trabalho de recolha e análise. Os presentes, entre os quais responsáveis de unidades hoteleiras, tiveram a oportunidade de ficar a conhecer as mais-valias destas ferramentas e a forma de aderir às mesmas. in Diário de Notícias da Madeira
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24 February 2017
Hotelaria deverá ter atingido em dezembro valores iguais ou superiores a 2007 - AHP
A hotelaria nacional registou em dezembro de 2016 subidas em todos os indicadores, "atingindo valores iguais ou superiores" a 2007, tido como o melhor ano do setor em Portugal desde que há registos no Hotel Monitor da AHP. Com base em dados da hotelaria nacional trabalhados mensalmente pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), o Hotel Monitor registou no último mês de 2016 uma taxa de ocupação quarto de 44%, o mesmo valor de 2007, numa subida de 2,0 pontos percentuais (p.p.), face a dezembro de 2015. Esta subida ocorreu em quase todas as categorias, destacando-se as unidades de duas estrelas, as quais tiveram uma taxa de ocupação de 58%. A única exceção deu-se na categoria cinco estrelas, com uma descida de 1,0 p.p. (38% de taxa de ocupação). Madeira, Lisboa e Grande Porto mantiveram-se como os destinos com a taxa mais elevada (61%, 54% e 53%, respetivamente), embora os crescimentos mais acentuados tenham acontecido na Costa Azul (+7,0 p.p., atingindo 35%) e em Viseu (+6,0 p.p., com 29%). Nos Açores, houve uma quebra de quase 4,0 p.p., para uma taxa de ocupação de 29%. Nos preços médios por quarto ultrapassaram-se valores de 2007, atingindo-se um preço médio de 71 euros (crescimento de 6,0% face a 2015). Alentejo, Algarve e Coimbra são os destinos com maior aumento, registando 18%, 15% e 15%, respetivamente. O preço médio por quarto disponível (RevPAR) protagonizou a maior subida homóloga (11%), atingindo os 31 euros, com destaque para Viseu (34% face ao período homólogo) e Coimbra (28%). Mas os destinos com o RevPAR mais elevado continuam a ser Lisboa (46 euros), Madeira (43 euros) e Grande Porto (33 euros). A receita total por quarto disponível (TrevPar) foi, no mês de dezembro de 2016, de 50,4 euros (+9,0%), enquanto a receita média por turista foi de 107 euros (mais 6,0% do que em dezembro de 2015) e a estada média de 1,78 dias, (+5,0%). in RTP Notícias
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24 February 2017
Portugal visto pela Monocle: uma "nação orgulhosa e pronta para o negócio"
A edição do 10.º aniversário da revista Monocle tem um caderno especial de 64 páginas sobre Portugal. Nos artigos publicados é destacada a cultura portuguesa, a inovação, a gastronomia, os negócios, as livrarias e o alojamento. “Portugal está no meio de algo notável”. Começa assim a reportagem especial dedicada a Portugal na edição de Março da revista britânica Monocle, que considera que o país está a ultrapassar a crise, ao manter o comércio tradicional (como o fabrico de sapatos e cortiça) e, simultaneamente, ao inovar no campo da tecnologia, energia e mobilidade. Das mais de 300 páginas da revista, 64 são dedicadas a Portugal. “Quisemos mostrar Portugal ao mundo”, diz ao PÚBLICO Carlota Rebelo, uma das editoras do caderno especial, referindo que já há muito que “a Monocle se tem focado em Portugal e no seu potencial”. Na primeira página do caderno especial, os leitores são convidados a virar a página e descobrir uma nação “orgulhosa, pronta para o negócio e engrenada com o resto do mundo”. A jornalista da Monocle admite que o “soft power” português está no seu auge: “António Guterres como secretário-geral da ONU, a vitória do Europeu [de futebol], virado para o mundo com museus como o MAAT e eventos como a Web Summit”, assim como propostas de urbanismo para tornas as cidades mais verdes e acessíveis. “Portugal está a viver um óptimo momento – e a saber aproveitá-lo”, remata. A reportagem especial é uma colectânea de artigos sobre cultura e o comércio de norte a sul do país e inclui ainda uma entrevista ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e outra ao primeiro-ministro, António Costa, “para avaliar o estado da diplomacia portuguesa e a forma como conseguiram passar ao lado da onda populista que assola a Europa”, afirma Carlota Rebelo. Ao folhear as páginas dedicadas ao nosso país, destacam-se os elogios: do clima ao grande investimento à inovação de indústrias portuguesas, passando pela sua moda, design, gastronomia e bom vinho – Portugal é ainda considerado um país hospitaleiro, com uma população fluente em inglês e com uma bonita orla costeira. A co-editora do caderno especial afirma que “a tradição é o ingrediente secreto no sucesso que Portugal está a viver”, pelo que decidiram falar com produtores de vinho no Alentejo que usam métodos tradicionais. Por outro lado, um dos artigos fala de vários negócios portugueses de sucesso numa vertente mais inovadora. É o caso das bicicletas Órbita em Águeda – que agora se foca em modelos urbanos e sistemas de bicicletas para uso partilhado –, a Vision Box, em Carnaxide – com enfoque em tecnologias de reconhecimento facial e controlo de fronteiras – ou a corticeira Amorim, em Santa Maria de Lamas, que tem uma produção superior a cem mil toneladas de cortiça, usadas por todo o mundo – até em veículos espaciais da NASA. Num outro artigo, Josh Fehnert, um dos jornalistas da Monocle, lista alguns itens típicos que concedem o charme a este país “à beira-mar plantado”, como diria Tomás Ribeiro. Dá destaque aos azulejos, à cortiça, a Cristiano Ronaldo, ao vinho do Porto, ao pastel de nata, ao galo de Barcelos e, por fim, às andorinhas, símbolo da esperança e solidariedade que, tal como muitos portugueses, migram para sítios remotos até voltarem a casa. Fernando Pessoa, José Saramago e Luís de Camões são os escritores destacados pela jornalista Trish Lorenz para explicar o amor que Portugal tem pela literatura e que explica a abundância de livrarias em Lisboa. A revista faz uma selecção de cinco livrarias de passagem obrigatória na capital e dá também destaque à Livraria Lello, no Porto, considerando-a a “livraria mais bonita e famosa de Portugal”. Livrarias lisboetas recomendadas pela Monocle: - Livraria Ferin; - Livraria Bertrand Chiado; - Livraria Sá da Costa; - Livros Cotovia; - Livraria Ler Devagar. À conversa com os chefs Passando da literatura para a gastronomia, encontramos um artigo escrito com base num jantar da jornalista Trish Lorenz com os chefs Miguel Castro e Silva, Ana Moura, José Avillez e o criador da marca de sal Salmarim, Jorge Filipe Raiado. Sentaram-se à mesa para debater a razão pela qual a gastronomia portuguesa não é muito conhecida além-fronteiras. Como respostas, foram referidas a falta de confiança dos portugueses nos produtos nacionais e reforçada a necessidade de os produtores se juntarem e criarem uma imagem de qualidade nos mercados estrangeiros, considerando ainda que os portugueses não devem ter medo de aumentar os preços (externamente) se o produto o merecer. José Avillez conta que muitos turistas ficam admirados pelo preço de um bom vinho, o que considera expectável uma vez que Portugal tem um dos melhores rácios do mundo relativamente ao preço e qualidade do vinho. O aumento do turismo em Portugal também se reflecte no alojamento. Apesar da crise financeira que afectou Portugal, a Monocle refere que o sector hoteleiro recuperou rapidamente, tendo igualmente melhorado em termos de qualidade. Em termos de hospedaria, a Monocle elege cinco locais que reúnem condições dignas de nota, num país que tem “alta consideração pela hospitalidade”: - Memmo Príncipe Real, Lisboa; - Pousada Convento de Évora; - My Home in Porto; - Casa Mãe, Lagos; - The Independente Hostel & Suites, Lisboa. Para evidenciar o papel da imprensa portuguesa num país que viveu em ditadura até há cerca de 40 anos, a Monocle apresenta uma entrevista a três directores de órgãos de comunicação social portugueses: Paulo Baldaia, do Diário de Notícias, Mário Ramires, do Sol e do i, e David Dinis, do PÚBLICO. São abordados os desafios impostos ao jornalismo em tempos de crise e numa era tecnológica. “O que mudou foi a forma como se lêem as notícias”, diz Paulo Baldaia, considerando que o interesse pelo jornalismo é o mesmo hoje do que há dez anos. “Nunca houve tanto acesso à informação como hoje”, diz David Dinis, explicando que nem toda é fidedigna e é aí que reside o trabalho de triagem feito pelos jornalistas. Neste grande destaque dado a Portugal pela Monocle nota-se investimento de empresas portuguesas e do Estado, traduzidas em, pelo menos, 11 páginas de publicidade. Existe conteúdo patrocinado pela EDP, Turismo de Lisboa, Direcção-Geral do Património Cultural, Câmara municipal, Compete 2020, AICEP, ou Portugal 2020. A relação da Monocle com Portugal não é de agora. “Há muito que acompanhamos Portugal”, diz Carlota Rebelo, destacando trabalhos como a edição n.º 57 de 2012, inteiramente dedicada ao mundo lusófono e ao seu crescimento; um guia publicado em que percorreram Portugal de norte a sul; ou o facto de o congresso Monocle Quality of Life 2015 ter sido feito em Lisboa. “Na nossa rádio, a Monocle 24, falamos regularmente em Portugal – tanto nos programas noticiosos como de urbanismo e design”, conclui. No site da Monocle – que na capa da sua edição de Março de 2017 diz ter uma “relação especial” com Portugal – podem-se consultar alguns trabalhos feitos sobre o país.