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Notícias

16 February 2017

Hoteleiros apoiam nova pista no Montijo com "urgência"

O presidente da Associação da Hotelaria de Portugal, Raul Martins, lembra que se devem evitar mais “retrocessos e demoras” no processo de expansão do aeroporto de Lisboa. Os hoteleiros portugueses estão favoráveis à instalação da nova pista do aeroporto de Lisboa no Montijo. A posição foi tomada esta quarta-feira, 15 de Fevereiro, pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) em comunicado. "A AHP apela à necessidade de agilizar processos sobre a expansão do aeroporto de Lisboa e continua a defender a opção Portela+1", fez saber a associação liderada por Raul Martins. Esta quarta-feira, o Governo e a ANA Aeroportos assinam um memorando para a expansão da infra-estrutura aeroportuária da capital, que no ano passado ultrapassou a barreira dos 22 milhões de passageiros.   A AHP recorda que a decisão, que aponta para a criação de uma pista complementar na base militar do Montijo, "está condicionada a dados sobre avaliação de impactos", em particular sobre os pássaros existentes na zona e seus processos migratórios. Tendo em conta que essas conclusões deverão chegar no final do ano, a associação hoteleira "reforça o sentido de urgência e apela à necessidade de não haver mais retrocessos e demoras" neste processo. "Apesar de estarmos no bom caminho, não podemos de deixar estar preocupados com o tempo que decorre entre a tomada de decisão, a execução e a operacionalização da extensão do aeroporto", rematou Raul Martins.   in Jornal de Notícias por Wilson Ledo

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13 February 2017

Porto eleito melhor destino europeu de 2017

É a terceira vez que a cidade é distinguida. Votação online terminou esta sexta-feira, com a vitória da cidade portuguesa, que bateu 19 concorrentes europeias. Três vezes nomeado. Três vezes eleito melhor destino europeu do ano. O Porto acaba de vencer a competição promovida pela European Consumers Choice, ficando em primeiro lugar na votação online que terminou esta sexta-feira.  Nem grandes capitais europeias como Paris, Roma, Berlim, Praga, Londres, Madrid, Bruxelas ou Amesterdão. Nem paragens pitorescas como San Sebastian, Gdansk, Stari Grad, Sozopol ou Wilg Taiga. Nenhum dos 19 destinos nomeados conseguiu fazer frente à cidade portuguesa. O Porto é outra vez o destino europeu do ano. “Somos os maiores” "Nunca a escolha de uma cidade vencedora foi tão unânime", lê-se no site da competição, angariando votos vindos de 174 países, incluindo "Estados Unidos, Reino Unido, França, Dinamarca, África do Sul, Coreia do Sul, Irlanda e Canadá", enumera a organização. Em segundo lugar ficou a cidade italiana Milão, seguida por Gdansk, na terceira posição. Atenas foi a quarta cidade mais votada pelo público - o sufrágio online esteve, uma vez mais, aberto a todos, de 20 de Janeiro a 10 de Fevereiro. No top 15 ficaram ainda San Sebastian, Sozopol, Viena, Stari Grad, Basileia, Madrid, Roterdão, Roma, Paris, Bonifácio e Wild Taiga. Pouco depois de serem divulgados os nomeados a European Best Destination 2017, a Câmara Municipal do Porto lançou uma campanha promocional alavancada num vídeo onde os músicos Pedro Abrunhosa e Miguel Araújo, os jogadores de futebol Rúben Neves, Herrera e Felipe, a designer de moda Katty Xiomara e outros “embaixadores” da cidade “davam a cara pelo Porto”, entre imagens dos monumentos e atracções turísticas mais icónicas da cidade Invicta. Esta é terceira vez que a cidade do Porto está entre os finalistas. E é a terceira vez que traz o galardão, depois de ter vencido em 2012 e em 2014. Lisboa também já tinha conquistado o primeiro lugar, logo na primeira edição, em 2010. No ano passado, a cidade croata Zadar foi a favorita do público, arrecadando o maior número de votos. O arquipélago dos Açores, único representante português em 2016, ficou em quinto lugar.    in Público

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10 February 2017

Hoteleiros algarvios conheceram apoios à remodelação de empreendimentos turísticos

O Hotel Tivoli Marina Vilamoura foi palco, no dia 8 de fevereiro, de uma sessão de esclarecimento promovida pela AHP – Associação da Hotelaria de Portugal sobre «Apoios Financeiros à Remodelação de Empreendimentos Turísticos e Outros Estímulos para o Desenvolvimento Turístico no Algarve». A Linha de Apoio à Qualificação da Oferta, gerida pelo Turismo de Portugal, é o principal instrumento de crédito para o financiamento da requalificação dos empreendimentos turísticos, no sentido de os posicionar e afirmar em segmentos de maior valor acrescentado. A afirmação turística do Algarve passa, contudo, também pela melhoria das acessibilidades, pelo estímulo à realização de eventos e pela aposta no marketing do destino. Esta temática é de importância vital para os empresários do turismo no Algarve tendo em conta as restrições desta região no âmbito do Programa Portugal 2020, daí a presença de Carlos Abade, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, num encontro que contou igualmente com as intervenções do Presidente da Associação da Hotelaria de Portugal, Raul Martins, e do representante da AHP no Algarve, João Soares, do Dom José Beach Hotel, de Quarteira. “Depois de alguns anos claramente negativos, entre 2010 e 2014, com muitos hotéis fechados durante o Inverno e com exploração deficitária, os dois últimos anos têm sido francamente positivos para a operação hoteleira”, começou por dizer Raul Martins. De facto, em 2015 já se assistiu a uma subida da taxa de ocupação dos hotéis algarvios e dos preços médios praticados, com esta tendência ascendente a confirmar-se no ano seguinte. “Mas muito há para fazer, porque o Algarve tem muitos «Algarves». Não é só o interior e o litoral, mas também o sotavento, barlavento e centro e todos têm pesos distintos, resultados diferentes e assimetrias marcantes. Há que cuidar das infraestruturas e, no Algarve, as acessibilidades continuam críticas”, lamentou Raul Martins, dando os exemplos concretos da EN 125 e do Aeroporto Internacional de Faro. “Também os eventos são fundamentais e é preciso avaliar sistematicamente se atingem os objetivos pretendidos, como é o caso do «365 Algarve», para se fazerem acertos e correções de estratégias”, reforçou o presidente da AHP. Raul Martins falou também do emprego, da fixação da população e da formação, assim como da necessidade dos empreendimentos turísticos realizarem intervenções periódicas de manutenção, reequipamento, recuperação e modernização. “Só assim se mantêm competitivos e aptos a concorrer com a nova oferta que vai surgindo. Porém, os anos menos bons que vivemos não libertam verbas para fazermos esses investimentos e o financiamento bancário comum também não se afigura ajustado à hotelaria, visto que acarreta um peso sobre a tesouraria que esta não suporta”, observou o dirigente associativo. Por seu lado, João Soares afirmou que fazer parte de uma associação nacional é importante para se esbater a separação que existe entre o Algarve e o resto de Portugal. “Claro que isto só é possível com a ajuda de todos. A AHP é a maior e mais antiga associação de hotéis do país, contudo, para pena minha, tem pouca representatividade no Algarve”, frisou, esclarecendo que o objetivo não é fazer concorrência a outras associações existentes no contexto regional e nacional. “Antes pelo contrário, queremos promover parcerias, estarmos mais próximos uns dos outros e tomarmos posições conjuntas em relação às matérias que tenham a ver com a melhoria do Algarve e das nossas infraestruturas, para que possamos receber os nossos turistas de uma forma mais acolhedora”, salientou o diretor-geral do Dom José Beach Hotel. O convidado especial do encontro foi Carlos Abade, vogal do Turismo de Portugal, que deu a conhecer a Linha de Apoio à Qualificação da Oferta 2016, um instrumento de crédito que visa proporcionar às empresas do setor do turismo melhores condições no acesso ao financiamento, estando dotada de 60 milhões de euros e resultando de um protocolo assinado com 12 instituições bancárias. De acordo com os critérios fixados no protocolo, que vigora até 31 de dezembro do corrente ano, será privilegiado o investimento em projetos distintivos e inovadores, assim como na requalificação de empreendimentos turísticos, no sentido de os posicionar e afirmar em segmentos de maior valor acrescentado. O desenvolvimento de projetos de empreendedorismo na área da animação turística, bem como de projetos na área da restauração de interesse para o turismo, estão também entre os eixos de investimento contemplados. De realçar que esta linha de crédito privilegia os projetos que, pelas suas caraterísticas, contribuam para a dinamização turística dos centros urbanos, privilegiem a fruição do património cultural edificado e a reabilitação urbana, se traduzam em novos negócios turísticos, nomeadamente na área da animação turística, sejam energética e ambientalmente sustentáveis, e contribuam para a permanência média do turista e para a redução da sazonalidade. O novo instrumento está acessível a empresas turísticas de qualquer dimensão, independentemente da sua natureza ou forma jurídica, desde que cumpram as condições estipuladas. Quanto ao montante máximo do financiamento concedido, poderá chegar aos 75 por cento do valor do investimento elegível, estando definido o valor de 2,5 milhões de euros como limite máximo de investimento do Turismo de Portugal em cada operação, com exceção das candidaturas desenvolvidas em cooperação, agregadoras de várias empresas, em que o limite será de 3,5 milhões de euros. As empresas podem candidatar projetos de requalificação de empreendimentos turísticos existentes, incluindo a ampliação dos mesmos, ou até a criação de empreendimentos turísticos, desde que se demonstrem diferenciadores em relação à oferta existente e importantes para o posicionamento competitivo do destino, ou resultem da adaptação de património cultural edificado classificado ou de intervenções de reabilitação urbana em áreas de interesse turístico. São ainda elegíveis a criação e requalificação de empreendimentos, restauração, equipamentos ou atividades de animação, desde que de interesse para o turismo e se diferenciem da oferta existente na região. Os fundos públicos irão também apoiar o desenvolvimento de novos negócios turísticos, no contexto do apoio empreendedorismo no setor, que apresentem um investimento elegível máximo de 500 mil euros, sejam promovidos por pequenas ou médias empresas a criar ou com, no máximo, dois anos de atividade completos. Há, todavia, outras linhas de apoio do Turismo de Portugal à remodelação de empreendimentos turísticos, como é o Sistema de Incentivos no quadro do Portugal 2020, o Programa Valorizar, os Fundos de Capital de Risco do Turismo, os Veículos de Capital de Risco IFD, os Fundos de Investimento Imobiliários Turísticos, a Iniciativa IFRRU 2020, as Linhas Fundo de Inovação para o Turismo e a Linha Capitalizar. Carlos Abade abordou igualmente o programa FormAlgarve, que visa apoiar financeiramente a melhoria da qualificação dos trabalhos e a conversão ou renovação dos contratos de trabalho; o Programa Nacional de Formação Financeira Todos Contam, para promover a formação financeira da população e das empresas; o Programa Vip.pt, de apoio à captação e reforço de operações áreas; o Programa M&I Portugal, para incentivar a realização de congressos e eventos corporativos e associativos em Portugal; o Projeto «Portuguese Trails», que pretende posicionar Portugal internacional como destino de cycling & walking, cuja região-piloto é precisamente o Algarve; e o Programa «365 Algarve». in Algarve Informativo Texto: Daniel Pina Fotografia: Daniel Pina

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06 February 2017

Medida solidária apoia refugiados

Um protocolo assinado entre a Câmara de Lisboa e a Associação da Hotelaria de Portugal permite equipar Centros de Acolhimento Temporário para Refugiados e as habitações autónomas partilhadas que já estão a ser usadas por estes novos lisboetas acolhidos na capital. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, assinou com Raul Martins, presidente da AHP-Associação da Hotelaria de Portugal, no dia 6 de fevereiro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, um protocolo de colaboração que visa apoiar refugiados em Lisboa. Fernando Medina afirma-se orgulhoso “por Lisboa estar sempre na linha da frente” no apoio a esta população tão vulnerável e considera que “devemos estar convictos, firmes e solidários na resposta”. Agradecendo à AHP, “uma associação que assume a sua responsabilidade social e que soube dar uma resposta exemplar”, o presidente da autarquia considera que este tipo de gestos simboliza “que podemos fazer, à nossa escala, a diferença para muitos milhares de seres humanos”. Ânimo e força para resistir “ a estes tempos difíceis que estamos a viver”, é uma atitude necessária, diz ainda, lembrando o drama que se vive às portas da Europa, nas praias de Itália e na Grécia, sem respostas eficazes. “Uma marca ultrajante, uma marca negra que ficará nos livros de História”, sublinha o edil.  “As causas das sociedades não são as causas dos outros, são as nossas” diz ainda Medina, para afirmar que “é isso que faz de nós uma sociedade avançada.” O presidente da Câmara de Lisboa manifesta ainda apreensão face aos desenvolvimentos recentes nos Estados Unidos da América, particularmente quanto às medidas recentemente tomadas por Donald Trump e várias manifestações de intolerância, xenófobas e racistas que tem deixado sobressair.  Para Raul Martins, este é um sinal de compromisso e de solidariedade que permite “ajudar como cidadãos e como empresários. Não podemos ficar indiferentes e baixar os braços. Uma causa nobre de cidadania a que os empresários se associam para ajudar a sociedade”, diz.    Toda a ajuda é bem-vinda A cerimónia contou ainda com a participação do vereador dos Direitos Sociais, João Afonso, representantes de instituições particulares de solidariedade social e outras individualidades. O vereador agradece esta “vontade de colaborar” e explicou como tem sido o acolhimento, por parte do município, das primeiras sessenta pessoas que se encontram entre nós. João Afonso afirma que “toda a ajuda é bem-vinda” e sublinha que disponibilizar uma casa com condições básicas de conforto e espaços onde todos se sintam bem “é muito importante para que possam vir a construir aqui as suas vidas.” Esta nova parceria entre o Município e a AHP, estabelecida no âmbito do Programa Municipal de Acolhimento de Refugiados, permitirá equipar o Centro de Acolhimento Temporário para Refugiados e as habitações autónomas partilhadas que já estão a ser usadas por estes novos lisboetas, através da doação de colchões, mantas, lençóis, atoalhados, loiça de mesa, cozinha, e equipamentos, mobiliário e outros bens móveis, recolhidos em unidades hoteleiras integradas no Programa de Responsabilidade Social e Sustentabilidade Ambiental da AHP. Uma vertente de atuação solidária e de trabalho em rede que, desde 2012, já permitiu doar cerca de 26 mil bens a mais de 30 Instituições que se dedicam ao apoio a esta população tão vulnerável.   in site Câmara Municipal de Lisboa   Veja aqui as fotografias e o vídeo da cerimónia.

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