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28 March 2022

33º Congresso da AHP vai ter lugar em Fátima

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) assinou, no decorrer da BTL, os protocolos, com o Município de Ourém e o Turismo do Centro de Portugal, que visam a realização do 33º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, de 16 a 18 de novembro, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima. O Congresso anual da AHP, que já vai na 33ª edição, tem como objetivo promover o debate e a partilha de experiências sobre o Turismo e a Hotelaria, contando para isso com a presença de diversos especialistas nacionais e internacionais. Cristina Siza Vieira, vice-presidente Executiva da AHP, sublinha que “a importância do Turismo religioso e de Fátima como destino turístico são inegáveis”, mas regista que “ainda há algum desconhecimento do grande relevo de Fátima como destino turístico nos mercados internacionais, do seu relevo económico e do seu potencial de afirmação. Por outro lado, Fátima foi um destino fortemente impactado pela pandemia, um dos mais penalizados mesmo, e, por isso, levarmos o Congresso a Fátima é relevante, quer para chamarmos a atenção para as potencialidades de Fátima, quer para dar um impulso à sua retoma”. Nesta assinatura a responsável da Associação aproveitou para destacar: ”Desde a primeira hora que tanto o Município de Ourém, como o Turismo do Centro de Portugal se mostraram entusiasmados e totalmente disponíveis para serem parceiros da iniciativa, pelo que aqui estamos para iniciar a preparação deste que será o primeiro Congresso da AHP em Fátima” . Na sua intervenção, Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, sublinhou a grande importância da realização do Congresso da Hotelaria num ano de retoma do crescimento e de confiança dos operadores, mas também o efeito de descentralização e de envolvimento do território que a sua realização na cidade de Fátima demonstra. E mostrou-se convicto de que este Congresso pode ser um renovar de confiança na atividade das empresas, não só na sua recuperação, mas também na sua resiliência. Fechando a cerimónia de assinatura dos protocolos, o presidente do Município de Ourém, Luis Miguel Albuquerque, agradecendo a escolha feita pela Associação da Hotelaria de Portugal, afirmou que estão reunidas todas as condições para receber muito bem o Congresso, designadamente porque Fátima têm um ótimo espaço para a realização de eventos, o Centro Paulo VI, que irá demonstrar a abertura e preparação de Fátima para o Turismo de eventos e congressos. De resto, a hotelaria de todo o concelho está totalmente capacitada para um excelente acolhimento dos congressistas e o Congresso da AHP irá também contribuir para aumentar a estada média na hotelaria local, concluiu o autarca. A assinatura dos protocolos contou ainda, em representação da AHP, com Alexandre Marto Pereira, vice-presidente da AHP, hoteleiro da região e CEO do Fátima Hotels Group. in Ambitur

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28 March 2022

Rita Marques mantém-se à frente do Turismo mas acumula novas pastas

Rita Marques irá manter-se como secretária de Estado do Turismo no novo Governo de António Costa, acumulando desta vez com esta pasta ainda o Comércio e Serviços. A nova secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços estará sob a alçada do Ministério da Economia e do Mar, liderado por António Costa Silva. in Ambitur

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26 March 2022

Reservas nos hotéis para a Páscoa crescem e aproximam-se de níveis de 2019

As cadeias hoteleiras estão a registar aumentos significativos nas reservas para a Páscoa e a aproximarem-se, em alguns casos, dos níveis registados em 2019, antes da pandemia de covid-19, disseram cinco grupos a operar em Portugal à Lusa. O grupo Stay Hotels, que detém 11 unidades hoteleiras em Portugal, disse à Lusa, em respostas por escrito, que desde o início do ano tem "registado uma melhoria significativa e contínua na taxa de ocupação de todas as unidades do país", sendo que "para a altura da Páscoa" os hotéis estão "praticamente lotados, com uma taxa de ocupação acima dos 95% nas cidades do Porto e Lisboa". Noutras localidades, como em Guimarães e Faro, a taxa de ocupação atual "é moderada, a rondar os 35%", mas o grupo acredita que esta "irá subir nas próximas semanas". "A procura é claramente superior em todas as unidades do grupo comparativamente ao período homólogo de 2021, altura em que vigorava a proibição de circulação entre concelhos como medida de prevenção e controlo da pandemia covid-19", acrescentam. Assim, o grupo espera, este ano, "retomar os níveis de atividade "pré-covid" e está "já a preparar a época alta que se aproxima", reforçam. Já o administrador do grupo Vila Galé, Gonçalo Rebelo de Almeida, sublinhou que tendo em "conta o volume de reservas já registado" acredita que "a Páscoa marcará a retoma efetiva do turismo em Portugal". "Temos uma perspetiva positiva, esperando-se taxas de ocupação acima de 80%, já em linha com o registado em 2019, com procura tanto de turistas nacionais como de estrangeiros, por exemplo do Reino Unido, Irlanda - também devido ao mercado do golfe - ou Alemanha", indicou à Lusa. Segundo o administrador, "no geral, todas as regiões estão com procura", mas destaca-se "o Algarve, o Alentejo, ou Douro e Braga, mais a norte". No Grupo Pestana, o presidente executivo (CEO), José Theotónio, deu conta de que desde o início de fevereiro se tem assistido "a uma evolução positiva das reservas, nomeadamente em destinos tradicionalmente de lazer, como a Madeira e Algarve". Para o responsável, "ainda que esta tendência se tenha vindo a consolidar semana após semana", a mesma "abrandou com o eclodir da guerra na Ucrânia e não será suficiente" para um mês de abril idêntico a 2019, indicou. "Durante o próximo mês, na maioria dos hotéis e pousadas, a queda face a 2019 será inferior a 20%, mas ainda teremos um caminho de recuperação a percorrer nos próximos meses", referiu, acrescentando que "no período de Páscoa, a taxa de ocupação poderá ser superior a 70% na maioria das unidades em Portugal, principalmente com clientes portugueses, mas também com uma boa recuperação de alguns mercados emissores tradicionais, nomeadamente, o inglês e o espanhol que é particularmente forte nesta época". Por seu lado, Graça Guimarães, que lidera a área de vendas globais da Savoy Signature, grupo com seis unidades hoteleiras, localizadas na Madeira, referiu que, face a 2021, a cadeia aponta que "as reservas estão a ser concretizadas com mais antecedência", sendo que "com o aliviar das restrições associadas à pandemia, a vontade em voltar a viajar intensificou-se e a retoma das viagens tem vindo a ser feita com mais planeamento e ligeira redução das reservas "last-minute" [de última hora]" Neste grupo, as perspetivas para a Páscoa são "muito positivas", sublinhou. "Prevemos registar uma ocupação perto dos 100% na maioria dos hotéis do Funchal (Royal Savoy, Gardens, NEXT) e ultrapassar os 70% no Savoy Palace (também no Funchal)", referiu a mesma responsável. Já na zona oeste da ilha, "a expectativa é atingir os 100% no Calheta Beach e no Saccharum", com o grupo a contar com "reservas provenientes dos principais mercados tradicionais, nomeadamente Reino Unido, Alemanha, França e Escandinávia". Pelo contrário, e tendo em conta a invasão da Ucrânia, houve uma redução "imediata" nas "reservas de vários mercados de leste que estavam em crescimento", mas "o mercado interno continua a gerar muita procura pelo destino Madeira", acrescentou. Jorge Lopes, diretor do desenvolvimento de negócios do grupo Minor Hotels, em Portugal, onde detém diversas marcas, referiu que "comparativamente a 2019, e face ao mesmo período pré-pandemia", existe "um crescimento de 60% nas ocupações para o período das férias de Páscoa". De acordo com o mesmo responsável, "a região do Algarve é a região nacional que regista maior crescimento". "Estamos a assistir a uma retoma exponencial com particular expressão nos hotéis do Algarve, que já apresentam um desvio positivo de 30% para o período de verão face a 2019", detalhou. Em 24 de março, a vice-presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Cristina Siza Vieira disse à Lusa que o aumento dos preços nos hotéis devido à subida de custos relacionados com a inflação, matérias-primas e outros, agravados pela guerra, "já está a acontecer", tal como tem vindo a ser antecipado pelo setor. Individualmente, as cadeias hoteleiras a operar em Portugal também admitem a necessidade de ajustes, tendo em conta o contexto atual, e que poderá refletir-se, sobretudo na alimentação e bebidas. O CEO do grupo Pestana lembra que, "apesar da recuperação, o setor continua numa situação desafiante, porque enquanto nos últimos dois anos a pressão só esteve do lado da receita, com uma queda abrupta da procura devido à pandemia", ao que acresce "nos dias de hoje a que deriva da guerra na Europa". "No atual contexto há uma pressão adicional do lado da estrutura de custos, com aumentos elevados em áreas como a dos combustíveis, energia e matérias-primas", referiu ainda José Theotónio, não especificando se a empresa vai subir preços. Por sua vez, o administrador do Vila Galé referiu que "por agora" esse aumento geral ainda não aconteceu e que tentarão que "não aconteça", mas admite "ser necessário fazer algum ajuste". "Relativamente à área da alimentação e bebidas, certamente teremos de fazer", sublinhou Gonçalo Rebelo de Almeida. O grupo Stay Hotels disse que estes aumentos "estão a ter impactos diretos e indiretos não só no setor turístico, mas também nos restantes", salientando que a sua "estratégia de preço será ajustada a cada momento, garantindo sempre" um dos seus principais atributos, o "Value for Money", referiu. Graça Guimarães, do Savoy Signature, afirma que já se assiste "a um aumento de preços em vários produtos". Por isso, será "inevitável que esta situação tenha impacto na hotelaria e nos valores praticados". "Na Savoy Signature, tentaremos fazer um esforço para absorver alguns custos, porém será inevitável que existam ajustamentos devido ao aumento muito significativo de algumas matérias-primas", destacou. Por sua vez, Jorge Lopes, garante que no Minor Hotels o crescimento dos preços "tem sido essencialmente motivado pela crescente procura". "A título de exemplo os nossos preços médios têm subido na ordem de 40% a 50% comparativamente a 2019. No entanto, como resultado dos aumentos das matérias-primas e energia, fomos efetivamente forçados a ajustar os preços na área de alimentação e bebidas, com especial impacto na área de eventos", rematou. in Dinheiro Vivo, via Lusa

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24 March 2022

Hoteleiros dizem que aumento dos preços nos hotéis “já está a acontecer”

"Não se pode internalizar custos destes", diz Cristina Siza Vieira, que antecipa uma retoma "à séria" no verão, esperando receitas entre 14 e 15 mil milhões de euros este ano. aumento dos preços nos hotéis, devido à subida de custos relacionados com a inflação, matérias-primas e outros, agravados pela guerra, “já está a acontecer”, disse à Lusa a vice-presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP). Segundo Cristina Siza Vieira, é “evidente que o aumento de preços já está a acontecer. Mesmo durante a pandemia não foi o preço que caiu e sim a taxa de ocupação”, destacou. “Não houve sacrifício do preço e agora muito menos, não se pode internalizar custos destes” e “é normal” que sejam refletidos nos clientes, sublinhou, salientando que cresceu o custo das matérias-primas, salários e alimentos e que “o preço do alojamento vai subir e já está a subir”. Quanto às expectativas para a Páscoa, Cristina Siza Vieira referiu que “não há para já nada que frustre as expectativas que já havia relativamente à Páscoa”, ou seja, de que “fosse o início da retoma e parece que assim se confirma”. “Este ano estimamos uma retoma, depois de um dezembro, janeiro e fevereiro muito mauzinhos. Contamos que a partir de março houvesse alguma retoma e que pudéssemos fechar o ano a 80%, 85% das receitas de 2019”, indicou. No dia 15 de março, o presidente da AHP disse que, apesar da dificuldade criada pela conjuntura, a retoma “à séria” pode acontecer no verão, esperando receitas entre 14 e 15 mil milhões de euros este ano, ainda abaixo de 2019. “É facto que a recuperação, a retoma, digamos assim, começou no ano passado, ou no verão. Primeiro na Madeira, depois no Algarve, depois nas cidades, com Lisboa e Porto, com o interior sempre com mais afluência e mantendo uma boa procura”, no entanto, quando se estava a começar a recuperar, veio “a quinta vaga dificultar muito a situação”, lembrou Raul Martins em entrevista à Lusa. “Dezembro, janeiro e fevereiro foram maus, foram muito maus por força da pandemia. Março já está em boa recuperação e, sucessivamente, abril será razoável e teremos retoma à séria, digamos, a partir do verão. Penso que o verão será já em plena retoma e depois na segunda metade [do ano] continuaremos essa retoma”, estima o responsável. Com isto, a AHP diz que 2022 será um ano que “não é todo ele de uma retoma maior” porque houve “um início destes primeiros três meses muito baixos, que vão influenciar aquilo que vai ser a segunda metade ou os nove meses que faltam” para acabar o ano, mas que pensa que venham a ser “muito bons por força da procura que se pretende”. in ECO, via Lusa

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