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25 January 2017
Madeira lidera subida na ocupação hoteleira
A Madeira foi o destino turistico que mais cresceu, em Portugal, em termos de ocupação hoteleira, no final do ano. De acordo com os dados revelados ontem pela AHP - Associação Hotelaria de Portugal, a Madeira apresentou, em novembro, uma taxa de ocupação de quarto de «cerca de 78%, mais 3,5 pontos percentuais em comparação com o mês homólogo de 2015, a qual foi acompanhada por expressivos incrementos tanto no preço médio por quarto ocupado, como no RevPAR, correspondendo a mais 6,4% e 11,4%, respetivamente». Ainda segundo o relatório da AHP - Associação Hotelaria de Portugal, os dados de novembro vêm atestar a boa performance que a Madeira tem vindo a registar em termos de taxas de ocupação por quarto, dado que já em outubro a Região tinha sido aquela que mais cresceu em termos de destinos turísticos nacionais. Neste momento, de acordo com o AHP Tourism Monitor, programa exclusivo de recolha de dados dos hotéis, realizado mensalmente pela Associação da Hotelaria de Portugal, «o mês de novembro registou uma ótima performance e manteve o ritmo de crescimento a dois dígitos em alguns dos principais indicadores». Refere ainda que «a taxa de ocupação por quarto em Portugal atingiu os 58% em novembro, representando uma subida de 6,5 pontos percentuais em comparação com novembro de 2015. Apesar dos aumentos em todas as categorias, as unidades de três estrelas destacaram-se neste indicador com uma variação de mais 8 pontos percentuais face ao mesmo mês de 2015». Depois da Madeira, os destinos turísticos nacionais com a taxa de ocupação por quarto mais elevada foram Lisboa, que ultrapassou os 71%, e Grande Porto, que se aproximou dos 65% A manutenção de uma taxa de ocupação acima dos 50% permitiu, segundo a AHP - Associação Hotelaria de Portugal, «subidas tanto no preço médio por quarto ocupado e no Rev- PAR, com aumentos de 12,7% e 26,9% respetivamente. Em termos de RevPAR mantêm-se em destaque os destinos turísticos de Lisboa com mais de 67€, seguida da Madeira e do Grande Porto». O relatório refere ainda que «a receita média por turista no hotel também registou um aumento de mais 12,2% e foi acompanhada por um crescimento de 4,4% na estadia média, que se fixou em 1,91 dias. A receita total por quarto disponível apresentou um dos principais aumentos face ao período homólogo do ano anterior em Portugal com mais 23,7%, fixando-se nos 59 euros». Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, considera que estes dados «são de destacar, no mês de novembro, tradicionalmente um mês de fraco desempenho da hotelaria, eventos que tiveram um forte impacto nos destinos turísticos. No caso de Lisboa, a realização do Web Summit provocou uma subida em todos os indicadores, com especial destaque para a taxa de ocupação». Além da realização de vários eventos que estimularam este crescimento, Cristina Siza Vieira considera que «o mês de novembro confirma a tendência de crescimento que se verificou em todos os meses do ano de 2016, o que irá confirmar o resultado muito positivo para a hotelaria no ano transato». in Jornal da Madeira
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25 January 2017
Condé Nast considera arquipélago açoriano "o segredo mais bem guardado de Portugal"
A conhecida revista internacional de viagens, Condé Nast Traveller, publica na sua última edição uma longa reportagem sobre os Açores, considerando-os "muito provavelmente, o segredo mais bem guardado de Portugal". "Bonitas, dramáticas, com locais onde ficar e comer atentos ao design, piscinas termais em florestas luxuriantes e praias óptimas e amplas, vazias, à excepção de alguns surfistas", é assim que a Condé Nast Traveller classifica as ilhas açorianas, definindo-as, logo no título, como "as mais exóticas da Europa". "São os jardins secretos do Atlântico – exuberantes e verdes, com florestas temperadas que parecem quase tropicais, animada por aves e uma vida selvagem rica", descreve a autora do artigo. Kate Friend esteve alguns dias em São Miguel, onde "tanto a paisagem como o tempo são imprevisíveis, mudando a cada 15 minutos". Numa viagem de carro pela maior ilha açoriana, o texto percorre Ponta Delgada, as Furnas ou a Poça da Dona Beija, visita Vila Franca do Campo, as Termas da Ferraria e, claro, as lagoas do Fogo ou das Sete Cidades, entre outras paragens turísticas obrigatórias. E deixa-lhes rasgados elogios, onde a experiência de mergulhar numa piscina natural, por exemplo, com ondas a quebrar no corpo à medida que a maré subia e descia, foi "terrível e fabulosa". Mas, no final, Kate Friend saiu "mais leve, relaxada e corajosa", concluindo: "Não consigo decidir se estou em Atlantis, n'O Jardim Secreto ou num romance de Ian Fleming. Regresso ao topo da falésia, parando para apreciar a vista, e apercebo-me que estou em todos os três". Evento da AHP faz crescer Açores em Novembro Cristina Siza Vieira, presidente executiva da Associação de Hotéis de Portugal, analisou os números de dormidas em Novembro em todo o país e considera que os Açores beneficiaram da realização do congresso de hoteleiros em Ponta Delgada naquele mês. Segundo Siza Vieira, "são de destacar, no mês de Novembro, tradicionalmente um mês de fraco desempenho da hotelaria, eventos que tiveram um forte impacto nos destinos turísticos. No caso de Lisboa, a realização do Web Summit provocou uma subida em todos os indicadores, com especial destaque para a taxa de ocupação. Nos Açores, a realização do 28º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo da AHP resultou numa boa performance na taxa de ocupação quarto e na estada média". Recorde-se que Novembro de 2016 foi um mês de particular crescimento para a hotelaria dos Açores, com uma taxa de ocupação quarto superior a 52%, resultante de um incremento de mais 13,1 p.p. do que no período homólogo anterior. De facto, eventos de carácter nacional e internacional, como o 28º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, ocorrido entre 16 e 18 de Novembro em Ponta Delgada, alavancam o crescimento do destino Açores, permitindo que tivesse o maior crescimento nacional do RevPAR, isto é, mais 35,1% do que em Novembro de 2015, conclui a AHP. in Diário Açores
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23 January 2017
Recorde atrás de recorde graças à Web Summit
O turismo em Portugal continua a atingir recordes atrás de recordes. Só no mês de novembro, o número de hóspedes na hotelaria cresceu 12,6%, enquanto as dormidas aumentaram 14,7% face a igual período do ano passado. Feitas as contas, a hotelaria registou 1,1 milhões de hóspedes e 2,9 milhões de dormidas. Os dados foram revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que destacou o contributo do mercado internacional. “O mercado interno desacelerou significativamente (mais 3,9% face a mais 13% no mês anterior), contrariamente aos mercados externos, que aceleraram (mais 19,5% em novembro face a mais 12,7% em outubro), com o contributo de um importante evento internacional em Lisboa”, diz o INE, referindo-se à Web Summit, realizada em Lisboa durante novembro do ano passado. Lisboa foi o principal destino, representando 31,3% do total, seguida pelo Algarve (22,2%) e Madeira (17,4%). Apesar dos bons resultados graças ao evento tecnológico, os hoteleiros já admitiram que será necessário fazer acertos no próximo ano. O alerta foi dado pela Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) depois de as taxas de ocupação terem ficado “um pouco aquém” das expetativas na edição do ano passado, que decorreu entre 6 e 9 de novembro. De acordo com os dados da associação, este evento internacional de tecnologia e empreendedorismo fez subir oito pontos percentuais a taxa de ocupação na capital, na comparação com quatro dias de 2015 (de domingo a quarta-feira). Mas, ainda assim, a expetativa de ocupação de 85% não foi atingida. Em Lisboa, a taxa de ocupação foi de 79%, enquanto em 2015 tinha sido de 71%. O preço médio de quarto ocupado foi de 130 euros, mais 45 euros que no ano anterior, enquanto a expetativa era de pouco mais de 160 euros. A AHP não deixa, porém, de considerar positivo o impacto da conferência para a capital, prevendo-se agora que os responsáveis da hotelaria “revejam um bocadinho em baixa a previsão orçamental” e façam um “ligeiro acerto e uma compensação com outros eventos”, como congressos médicos, salientou Cristina Siza Vieira. “Ainda assim, é uma aposta ganha”, considerou a responsável, enumerando que, entre as principais nacionalidades hospedadas nestes dias, a surpresa foram os norte-americanos, num top que inclui Reino Unido, França, Portugal, Alemanha e Espanha. Aumento de receitas Mas vamos a números. A estada média (2,56 noites) aumentou ligeiramente (mais 1,9%), enquanto a taxa de ocupação-cama subiu 3,8 pontos percentuais para 34%. Também os proveitos registaram um aumento durante o mês de novembro, superando os resultados do mês anterior. Segundo os dados do INE, os proveitos totais subiram 23,6%, o que representa um aumento face ao mês de outubro, em que se registou uma subida de 20%. A verdade é que este crescimento se deveu sobretudo ao mercado externo ao registar em novembro um aumento de 19,5% nas dormidas, atingindo os 2,1 milhões e superando desta forma os números verificados nos meses anteriores (mais 12,7% em outubro e mais 7,9% em setembro). Já o mercado interno registou um decréscimo face ao mês de outubro, contribuindo com 797,1 mil dormidas (um crescimento de 3,9% em novembro face ao aumento de 13% verificado no mês anterior). No entanto, tendo em conta o movimento dos 11 primeiros meses do ano, observaram-se subidas de 5,2% nas dormidas de residentes e de 11,3% nas de não residentes. Mercados-alvo Os 13 principais mercados emissores concentraram 81,5% das dormidas, com o Reino Unido a liderar o ranking. Apresenta uma quota de mercado de 19,2% e registou um aumento de quase 14% nas dormidas mas, ainda assim, não conseguiu atingir os aumentos dos primeiros quatro meses do ano. No período acumulado de janeiro a novembro, o aumento das dormidas fixou-se em 9,6%. O mercado alemão (16,8% das dormidas de não residentes) registou uma subida equivalente à do mês anterior (mais 13,6%), tendo sido de 9,7% o aumento das dormidas registadas nos 11 primeiros meses do ano. As dormidas do mercado espanhol aumentaram 6,4%, mais que em outubro (mais 2,7%) e em setembro (mais 4,2%). No entanto, fica aquém do acumulado dos 11 primeiros meses (mais 9,1%). Sendo o terceiro maior mercado em novembro, o seu peso relativo reduziu-se (8,2% face a 9,2% em novembro de 2015). França manteve uma evolução positiva (mais 22,1%), mas inferior à de outubro, quando registou um crescimento de quase 32%, representando 7,7% das dormidas de não residentes e pouco oscilando face a igual mês do ano anterior (7,5%). in iOnline por Sónia Peres Pinto
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23 January 2017
Portugal vai ter mais 40 novos hotéis neste ano, quase metade em Lisboa
Portugal vai ter mais 40 novos hotéis neste ano, quase metade em Lisboa Turismo. Associação da Hotelaria de Portugal prevê ainda onze remodelações e reaberturas. Os empresários estão mais otimistas, numa altura em que o INE confirma um aumento das dormidas para um recorde de 4,4 milhões A confiança dos empresários do turismo fechou o ano ao nível mais elevado de sempre. Encorajados pela forte procura externa e pela maior promoção de Portugal lá fora, os hoteleiros estão a investir em força na abertura de novos espaços. Em 2015, surgiram 40 novos hotéis; no ano passado houve 26 aberturas e, este ano, serão mais 40 hotéis. Além disso, contam-se também 11 remodelações e reaberturas, de acordo com os dados recolhidos pelo gabinete de estudos e estatísticas da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), a que o DN /Dinheiro Vivo teve acesso. "O ano de 2017 é promissor. A expectativa é que seja ainda melhor do que 2016 ao nível dos indicadores da hotelaria. Temos vindo a assistir a uma recuperação do turismo nos últimos anos e isso gera confiança por parte dos investidores", justifica Cristina SizaVieira, presidente executiva da associação que, periodicamente, faz uma leitura do andamento do setor. "Tendo em conta a pesquisa realizada pela Associação da Hotelaria de Portugal, ao nível das aberturas há uma maior aposta nas regiões de Lisboa e Porto, mas também há alguns investimentos previstos para as outras regiões do país, com foco no Centro, por exemplo", diz Cristina Siza Vieira. Em 2017, as regiões de Lisboa e do Porto serão as mais ativas. Sozinha a área metropolitana de Lisboa representa 45% do total dos novos hotéis previstos para 2017a cidade de Lisboa responde por 15. Por sua vez, o Porto e Norte correspondem a uma fatia de 27,5% das novas aberturas; só na cidade Invicta nascem outras seis unidades hoteleiras. Algumas começam a abrir portas ainda na primeira metade do ano. É o caso do Monumental Palace Hotel, no Porto, que está a cargo da Douro Azul de Mário Ferreira. O hotel de cinco estrelas está previsto ainda para esta primavera. Também no Porto é aguardado o Vila Galé Porto Ribeira, que abre em meados de 2017, no Cais das Pedras. Um pouco mais a norte, em Viana do Castelo, nasce o FeelViana em Cabedelo, que deverá abrir portas em abril. Na capital, e também para breve, está a abertura do novo hotel Tryp no Aeroporto de Lisboa, e a reabertura, com novo nome, do antigo Ever Caparica, que já estava sob a gestão do grupo Hoti e que reabre também na primavera com a assinatura da Meliá. Na Avenida Almirante Reis, em Lisboa, e num edifício Prémio Valmor surgiu também o quatro estrelas Hotel 1908 e, para menos breve mas também nos planos parece estar o novo hotel do Benfica, que Luís Filipe Vieira, o presidente do clube da Luz, colocou nos objetivos para o novo ano. Sem detalhar projetos, a AHP conta seis novas unidades no Centro do país; uma no Alentejo e três no Algarve. Quanto a remodelações, para já contam-se três a norte; duas no centro; duas na região de Lisboa, uma no Alentejo e três no Algarve. As contas estão longe de ficar por aqui: se o horizonte de investimento se alargar a três anos, o setor admite que se possa atingir uma centena de novos hotéis. Aos mais de 60 que fontes do setor antecipam, juntar-se-ão ainda, pelo menos, os projetos para os 30 edifícios património, que o Programa Revive vai pôr à disposição de hoteleiros e que tudo indica poderem vir a abrir portas a partir de 2018. No ano que vem também há planos já na calha e, só o grupo Vila Galé tem dois projetos já anunciados: um em Sintra, outro em Braga. AVIAÇÃO TAP transporta mais 11,7 milhões A TAP transportou 11724 milhões de passageiros no ano passado. É um crescimento de 3,5%. A companhia aérea registou em dezembro o melhor mês de sempre: 990 mil passageiros. O ano fechou com uma taxa de ocupação de 78,6%, valor que subiu para 78,8% no último mês do ano. O aumento ficou a dever-se em grande medida à ponte aérea que liga Lisboa e Porto e que transportou 300 mil pessoas. Não é só. As rotas entre Lisboa e os EUA, a nova grande aposta da TAP, registaram 472 mil pessoas e também foi possível recuperar algum tráfego perdido nas rotas de África, Brasil e Europa. O último inquérito da AHP junto dos seus associados mostra que 91 % perspetivam uma melhor performance em todos os indicadores em 2017. Os hoteleiros apontam as potencialidades nos mercados dos Estados Unidos e da China, sobretudo pelo reforço das ligações aéreas. Ainda ontem o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou que o número de hóspedes estrangeiros na hotelaria cresceu 21,2%; tendo as dormidas de estrangeiros avançado 19,5%. Estes dados foram fundamentais para que Portugal possa ter ultrapassado os 51 milhões de dormidas no acumulado até novembro; 18 milhões de hóspedes. Em onze meses, o número de dormidas já ultrapassou em mais de 4,4 milhões o resultado obtido no mesmo período de 2015, confirmando o crescimento do setor em 2016. Entre janeiro e novembro, os proveitos chegaram aos 2,8 mil milhões de euros, mais 400 milhões de euros do que nos primeiros 11 meses de 2016. Hotel no Pico tem investimento de seis milhões Um grupo de empresários do Faial, liderado por Carlos Morais, presidente da Câmara do Comércio e Indústria da Horta, pretende construir um .,f hotel na ilha do Pico, Açores, um investimento estimado em seis milhões de euros. "Andamos a trabalhar neste projeto há mais de um ano e meio", referiu Carlos Morais, garantindo existir falta de um novo hotel atendendo à "atual situação que o turismo vive nos Açores e, em particular, nas ilhas do Triângulo", Faial, Pico e São Jorge. "Pretendíamos, numa fase inicial, que o hotel abrisse em julho de 2018. Mas já estamos em janeiro de 2017 e julgo que não teremos o hotel antes de 2019", adiantou o empresário. Número de dormidas nos hotéis portugueses ultrapassou 51 milhões nos primeiros 11 meses do ano, mais 19,5% do que há um ano. in Diário de Notícias por Ana Margarida Pinheiro