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08 May 2017
Portugal sobe para 10º lugar no ranking da ICCA
Em 2016, Portugal foi palco de 287 eventos validados de acordo com os critérios da International Congress and Convention Association (ICCA), o que colocou o país no 10º lugar do ranking da associação, divulgado esta segunda-feira. Portugal subiu assim dois lugares face ao ranking de 2015, encontrando-se em 10º lugar, ex-aequo com o Canadá e à frente de países como a Áustria, República da Coreia, Suécia, Brasil, Austrália, Polónia, Bégica, Argentina e Suiça, que completam o top 20. A liderar o ranking mundial continuam os Estados Unidos da América, seguidos pela Alemanha e Reino Unido, que mantêm o segundo e o terceiro lugar, respectivamente, registados no ano anterior. Para quarto lugar, subiu França, tendo passado à frente de Espanha que está agora na quinta posição. Segue-se Itália, a República Popular da China e o Japão (ex-aequo) e Holanda. No que diz respeito ao ranking mundial de cidades, Lisboa, com 138 eventos, manteve a nona posição num Top 20 liderado por Paris, que destronou Berlim no primeiro lugar. Segue-se Viena, Barcelona e Berlim, respectivamente. Londres completa o top 5. Quanto ao Porto, a Cidade Invicta encontra-se em 31º posição, subindo 11 lugares no ranking a nível mundial e ocupando a 20ª posição a nível europeu. Cascais ficou na 134ª posição no ranking mundial, caindo uma posição, ex-aequo com cidades como Brasília, Cambridge, Dubrovnik, Lausanne e Marraquexe. No entanto, o destino subiu três posições no ranking europeu ocupando o 72º lugar. in Publituris, por Carina Monteiro
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04 May 2017
Antigos e novos mercados emissores
Os mercados emissores são vários, os perfis das ofertas turísticas ganham cada vez mais diversidade. Mas há tendências difíceis de alterar. "Os destinos de lazer, de férias e de sol e praia são muito dominados pelos mercados inglês e alemão. O mercado inglês conhece os destinos portugueses e no verão o Algarve está ligado pelo transporte aéreo a trinta cidades do Reino Unido" diz José Theotónio, CEO do Grupo Pestana. Neste segmento assinala que há possibilidades de crescer no mercado alemão porque os alemães são dos principais clientes da Espanha no sol e mar. Salientou ainda os sinais positivos do mercado francês, que conhecia pouco Portugal. "Na Madeira começou por chegar em 'low-cost' através de operadores de baixo custo e com preços baixos, mas depois criou a visibilidade do destino e em alguns períodos em Lisboa o mercado francês é o mais forte e foi em cinco a seis anos. Agora vêm os nichos todos" resume José Theotónio. Os principais mercados de origem são o norte-americano, brasileiro e angolano. Por causa dos atentados em Paris e Nice, começaram a vir turistas do Médio Oriente. Guilherme Costa Director-geral do Ritz "Em Cascais o principal turista é português, depois o Reino Unido, Espanha e França. Só depois vem o alemão, apesar do investimento constante é um mercado complicado" resume Bernardo Corrêa de Barros, vice-presidente da Associação de Turismo de Cascais. Em Cascais o principal turista é português, depois o Reino Unido, Espanha e França. Só depois vem o alemão, apesar do investimento constante. Bernardo Corrêa de Barros Vice-Presidente da Associação de Turismo de Portugal "Não quero ter dependência de nenhum mercado" diz Rodrigo Machaz, Director-geral do Memmo Hotels. "Por uma questão de 'budget' fomos para os mercados de proximidade (Espanha, França, Alemanha e Inglaterra). São mercados naturais no princípio do negócio nem apostámos em Inglaterra porque é um mercado em que se tem de entrar bem. Hoje em dia andamos à volta daqueles mercados que ainda têm tanto para explorar. Prefiro trabalhar bem o mercado europeu até porque o programa Erasmus teve a capacidade de criar o cidadão europeu. Há um espírito europeu, um viajante europeu, é com esse que conto". Cidades mais diversificadas As cidades têm um turismo mais diversificado com os americanos e os brasileiros no Inverno, na Primavera continuam a vir os franceses, os alemães, os espanhóis invadem Lisboa e o Porto na Páscoa. "As cidades são mercados muito mais sofisticados e estão a atrair os escandinavos e os italianos, que viajam muito e vêm pouco a Portugal. Mas os grandes mercados vão continuar a ser os ingleses e os alemães e onde temos ainda uma margem de progressão grande e são valores seguros" diz José Theotónio. Por exemplo, o Hotel Ritz tem como principais mercados de origem o norte-americano, brasileiro, angolano, e, por causa dos atentados em Paris e Nice , começaram a vir turistas do Médio Oriente "mas ainda é muito granular" diz Guilherme Costa, o director. "O mercado do alojamento local tem alguma diversidade pois os brasileiros, os latino-americanos, os americanos são uma força grande" refere Eduardo Miranda, presidente da Associação do Alojamento Local. A novidade da China No segmento de luxo já se sentiu o despontar do turista chinês nomeadamente por causa de negócios como observa Guilherme Costa, director-geral do Hotel Ritz. A partir de 26 de Julho deste ano Lisboa passa a haver três voos semanais para Hangzhou, na costa leste da China, com paragem em Pequim, operados pela companhia aérea Beijing Capital Airlines, do grupo HNA, que é accionista da TAP. Com esta ligação vai sentir-se um maior fluxo de turistas. "O mercado chinês tem potencialidades mas é talvez o único mercado que exige preparação e formação específica" adverte Eduardo Miranda, presidente da Associação de Alojamento Local. Há entidades que estão a preparar a certificação do alojamento para o mercado chinês porque é um mercado que tem uma cultura muito própria e com dificuldades de comunicação". "Os hotéis têm de se preparar porque é um cliente que fala poucas línguas, mas é um mercado promissor no segmento alto" reconhece José Theotónio. Refere que vai "ter um perfil muito excursionista, passa dois ou três dias porque vêm à Europa e não apenas a Portugal". É um mercado em que vale a pena investir "porque vai ser um mercado de futuro, mas não vai ser relevante para Portugal nos próximos quatro ou cinco anos". in Jornal de Negócios, por Filipe S. Fernandes
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28 April 2017
Taxa de Ocupação hoteleira atinge os 53%
Taxa de ocupação hoteleira atinge os 53% De acordo com os AHP Tourism Monitors, dados mensais da hotelaria nacional, um estudo da Associação da Hotelaria de Portugal, o mês de fevereiro de 2017 foi positivo para as unidades hoteleiras nacionais, com todos os indicadores a registarem os valores mais elevados de sempre do Hotel Monitor. Em fevereiro de 2008, melhor mês homólogo dos últimos 10 anos, a taxa de ocupação tinha chegado aos 53%, o preço médio por quarto ocupado (ARR) ficou nos 56 euros e o preço médio por quarto disponível (RevPAR) nos 30 euros. Em fevereiro deste ano, a taxa de ocupação por quarto atingiu os 55%, registando uma subida de 6 p.p. face a 2016, com as unidades de cinco estrelas a refletirem o maior aumento (7 p.p.). Os destinos turísticos que mais se destacaram foram Madeira (77%), Lisboa (65%) e Grande Porto (57%). Em termos de variação, os destinos turísticos com as melhores performances foram Viseu (10 p.p.), Porto (8 p.p.) e Minho (7 p.p.). Registo, também, para a performance negativa dos destinos Oeste (- 7 p.p.) e Alentejo (- 3 p.p.). "Este é o melhor fevereiro de sempre, a nível nacional, desde que a AHP trabalha os dados da hotelaria portuguesa (2004). No entanto, não podemos deixar de registar que dois destinos em Portugal apresentaram resultados negativos: o Oeste, com uma variação de menos 7 p.p. na taxa de ocupação e de menos 21% no RevPar, e o Alentejo, com uma variação na taxa de ocupação de menos 3 p.p. e uma quebra de 3% no RevPar. Nestes destinos, apesar da subida do preço médio do quarto vendido, foi a quebra na taxa de ocupação que acarretou impacto direto na descida do RevPar", afirma Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP. in Vida Económica
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27 April 2017
Portugal vai ter voos diretos para a China a 300 euros
A 26 de julho arrancam três voos semanais de Pequim a Lisboa, às quartas, sextas e domingos. Ao contrário do objetivo inicial, já não passam por Hangzhou, por falta de disponibilidade no aeroporto chinês A companhia chinesa Beijing Capital Airlines, do grupo HNA, vai iniciar a 26 de julho os voos diretos Portugal-China, que numa fase inicial terão preços entre 300 e 400 euros em classe económica, e andarão na casa dos 600 euros em classe executiva. Esta rota terá três voos semanais entre Pequim e Lisboa, às quartas, sextas e domingos – que chegarão ao aeroporto da Portela às 7h30 e partirão para a China às 11h. O objetivo da Beijing Airlines era iniciar a rota direta para Portugal com quatro voos semanais, mas tal não foi possível devido à falta de slots no aeroporto de Pequim. Segundo a companhia aérea chinesa, a meta de alargar esta rota de três para quatro voos semanais continua de pé até haver disponibilidade no aeroporto de Pequim. Os voos serão diretos de Pequim a Lisboa, e ao contrário do´que foi inicialmente anunciado já não passarão por Hangzhou, cidade na costa leste da China, também por motivos que se prendem com a falta de slots no aeroporto de Pequim – mantendo a Beijing Airlines a intenção de fazer a triangulação dos voos de Pequim a Lisboa passando por Habgzhou logo que houver disponibilidade aeroportuária do lado chinês. A rota direta entre a China e Lisboa vai ter uma disponibilidade total de 40 mil lugares numa operação anual, prevendo aqui a Beijing Airlines atingir ocupações médias de 80%. Em 2017, com a rota a começar só a 26 de julho, a previsão da Beijing Airlines é transportar 14 mil passageiros chineses, mas também se propõe aumentar o volume de portugueses na China. "Houve 53,4 mil visitantes portugueses na China em 2015, o que ainda é muito pouco", frisou Coral Chen, diretora da Beijing Capital Airlines numa apresentação sobre 'Mercado Chinês' que decorreu esta quinta-feira em Lisboa, promovida pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) e a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa. "A primeira escolha dos chineses que começam agora a viajar não seria Portugal, mas depois do primeiro voo direto isso pode mudar", salienta a diretora-geral da transportadore chinesa, frisando que o país tem "futebol, cultura e muitas coisas que podem interessar os chineses". MAIORIA DOS CHINESES CHEGA A PORTUGAL ATRAVÉS DE ESPANHA Os hóspedes chineses em Portugal subiram para 183 mil em 2016 e foram geradores de 307 mil dormidas e de 72 milhões de euros em receitas turísticas. Segundo Miguel Moraes, responsável de marketing externo do Turismo de Portugal, apesar deste mercado estar atualmente em 18.º lugar em dormidas, "não é de estranhar que dentro de dois anos atinja o 'top 10' nacional, se a China continuar a crescer ao ritmo dos últimos anos". Dos 183 mil chineses que vieram a Portugal no ano passado, só 41 mil chegaram por via aérea e passaram por aeroportos nacionais. "A grande maioria dos turistas chineses vem por terra através de circuitos organizados sobretudo a partir de Espanha, mas também França ou Marrocos", salientou Miguel Moraes no evento sobre o "Mercado Chinês". Em 2017, o Turismo de Portugal tem previstas 13 campanhas com operadores turísticos na China "o que vai fazer uma viragem para o novo ciclo que se aproxima com a abertura do voo direto entre Lisboa e Pequim", adiantou Miguel Moraes. De acordo com o responsável de marketing do Turismo de Portugal, a nova rota direta vai também levar a uma campanha para promover Portugal na China que vai envolver investimentos de dois milhões de euros, que serão partilhados com o grupo HNA e envolvem também a ANA e o Turismo de Lisboa. in Expresso por Conceição Antunes