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27 December 2017

Turismo de Portugal diz que desafio para 2018 é valorizar as profissões do setor

O presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, defendeu hoje que o desafio para o próximo ano é valorizar as profissões do setor, nomeadamente através da formação e da adequação das competências às necessidades do mercado.    "O objetivo claro que nós temos para 2018 é este, a valorização das profissões do setor em vários meios e de várias formas", declarou Luís Araújo, que intervinha no almoço de Natal da Associação da Hotelaria de Portugal, em Lisboa.    Em causa está, desde logo, a formação dos profissionais, tema que "preocupa muito" o Turismo de Portugal, acrescentou.    "Não só a quantidade de recursos que existem para o setor, pelas necessidades que temos nas várias regiões [...] para trabalhar nas nossas unidades, mas também a formação dessas pessoas", reforçou Luís Araújo.    Agora pode subscrever gratuitamente as nossas newsletters e receber o melhor da atualidade com a qualidade Diário de Notícias.    Falando perante uma plateia de empresários da hotelaria, o responsável vincou que o Turismo de Portugal é o "principal interessado" em que estas entidades "tenham consciência desta aposta na formação, de uma formação que seja direcionada para os temas que interessa direcionar".    "A revisão dos currículos [das escolas de Turismo] ajuda, mas a formação tem de ser feita em permanência", sublinhou.    Ao mesmo tempo, destacou a necessidade de criar "estratégias de retenção de talento nas próprias empresas", um "fator-chave" para o setor.     "Acho que há aqui medidas e questões que têm de ser tratadas ao longo de 2018 se queremos ter um feliz 2019", adiantou.    Dos desafios faz parte a melhoria da "eficácia e da eficiência das empresas do Turismo no mundo digital", para favorecer a relação com o turista e a comercialização.    "Os resultados sobre a comercialização do país são impressionantes, mas têm de se converter em vendas e é com isso que nos queremos comprometer para 2019", disse, tendo já esse ano como meta.    A seu ver, urge ainda "reforçar a estabilidade social e ambiental das empresas, não só da perspetiva comercial, [...] mas também do ponto de vista da eficácia operacional de recursos", aumentar parcerias entre entidades para estas ganharem "escala e competitividade", adequar a oferta para "dar resposta aos novos segmentos e aos novos mercados" -- como o turismo cultural e religioso -- e ainda melhorar a comunicação, para "chegar a mais gente".    "Acho que foi um ano fantástico, [mas] um ano muito duro, duríssimo, principalmente para algumas regiões do país e para alguns empresários", observou, abordando questões como os incêndios que assolaram o país em junho e outubro.    Antes, o presidente da Associação da Hotelaria de Portugal, Raul Martins, destacou que este foi um ano que permitiu "inovar a todos os níveis".    "Se até aqui o repto foi o crescimento, para atrair turistas e pôr Portugal no mapa, temperamos agora esse objetivo com uma nova palavra de ordem, a sustentabilidade", apontou, falando em "esbater a concentração da procura para aliviar as áreas mais pressionadas". in Diário de Notícias

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27 December 2017

Tudo indica que as perspetivas para 2018 são positivas

Foi desta forma que Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, classificou o próximo ano para o turismo nacional. À margem do último almoço de associados da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP), na sua intervenção intitulada “Feliz 2019”, o responsável começou por realçar os objetivos alcançados pelo país ao longo deste ano ao nível turístico, nomeadamente na estabilização “da estratégia para os próximos dez anos (através do ET 27).     Numa altura em o turismo representa 18,4% das exportações e 9,1% do emprego nacional, Luís Araújo salientou que em 2018 tem que ser dada uma maior “valorização às profissões do setor” bem como na aposta à “digitalização e melhor eficiência do setor, fundamental para a competitividade”, nomeadamente na “estruturação de produto, na melhoria da experiência e na comercialização do destino”.     Por fim, o líder do Turismo de Portugal destacou a importância da “sustentabilidade ambiental e social” e a melhoria na comunicação. “Ganhar escala e competitividade, através da adaptação das empresas aos novos mercados e novos segmentos”, sintetizou.     Ano de reconhecimento internacional   Por seu lado, Raul Martins, presidente de AHP, falou de um ano “de inequívoco reconhecimento internacional, que nos fez crescer, mudar e ficar mais fortes” ao nível do turismo.     De acordo com o responsável, no próximo ano é necessário “esbater a concentração da procura e promover uma relação harmoniosa entre visitantes e visitados”. Só desta forma, sublinha, é possível “aumentar a receita, a estadia e a qualidade”.     Por Ricardo Ramos Gonçalves in Ambitur

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14 December 2017

Lisboa e Barcelona: A evolução económica e hoteleira

A AHP De janeiro a agosto de 2017, Barcelona ultrapassou já os vinte e dois milhões de dormidas, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística de Espanha, com um crescimento de 6% face ao período homólogo. Junto ao Atlântico, Lisboa excede os nove milhões de dormidas, com um crescimento de 9% face a idêntico período de 2016, e revela alterações no comportamento dos seus principais mercados emissores: França e Espanha decrescem -4,9% e -6,4%, respectivamente, perdendo quota de mercado, enquanto o Brasil e os EUA crescem 51,3% e 32,5%, respectivamente.     Apesar das evidentes diferenças de dimensão entre mercado interno espanhol e português, facto é que em cada uma das cidades, Barcelona e Lisboa, o mercado interno não ultrapassa a quota de 20% das dormidas. Ambas se assumem como cosmopolitas urbes, com história e encantos particulares, com posições diferenciadas no pódio das rotas do turismo internacional, mas alvo da crescente atenção por parte do mercado externo.     A última década tem sido um desafio constante para a economia de Lisboa, com consideráveis flutuações no PIB e no emprego. A recuperação iniciou-se em 2015, permitindo que em 2016 o PIB da capital portuguesa crescesse 1,5%, acompanhado por uma subida de 1,9% no emprego. Mas será neste ano de 2017 que o PIB de Lisboa irá alcançar o valor mais alto dos últimos dez anos, crescendo 2,8%, segundo as previsões da Oxford Economics, impulsionado pelo investimento externo e pelas exportações. Barcelona é a 20a cidade mais visitada do mundo por turistas internacionais e a 5a cidade mais visitada da Europa depois de Londres, Paris, Istambul e Roma, segundo o European Cities Marketing Benchmarking em 2016, segunda maior cidade de Espanha e apresenta uma economia muito diversificada: além de um sector de serviços proeminente, detém uma grande base industrial que é, porém, na sua maioria, de baixo valor acrescentado - como a indústria alimentar, têxtil, metalúrgica e de produtos químicos - a qual contrasta com a reduzida quota da indústria automóvel, de maior valor acrescentado, que integra empresas como SEAT e Nissan.     Em 2016, o PIB de Barcelona cresceu 3,4% acompanhado por um forte incremento do emprego de 2,9%, e as estimativas de fecho do ano de 2017 apontam para um crescimento de 2,9% do PIB, alavancado, à semelhança da cidade de Lisboa, pelas exportações e pelo investimento externo, mas também interno.     De facto, Barcelona beneficia do aumento da competitividade da economia espanhola e da recuperação do comércio global, prevendo-se o contínuo crescimento do emprego a uma taxa de 2,5%, permitindo baixar em 2 p.p. a taxa de desemprego de 2017, a qual se estima em 13,5%, valor abaixo da média de Espanha. [Nesta análise e perspectiva não são consideradas as recentes convulsões políticas e seus impactos sociais e financeiros que a Catalunha está a atravessar desde 1 de Outubro, pelo que os dados avançados pela autoridade estatística espanhola se fundam num cenário de business as usual.]     Em Lisboa, o mercado de trabalho manterá o seu impulso positivo e calcula-se que o emprego na cidade aumente 2,7% em 2017, enquanto a taxa de desemprego cairá 2 p.p., fixando-se nos 12% - valor acima da média do país e igualmente elevado face a outras capitais europeias.     Ainda assim, as previsões para a economia da cidade de Lisboa nos próximos cinco anos apontam um crescimento médio anual de 1,9%, abaixo de Barcelona, cuja estimativa é de 2,2%, e de outras cidades da Europa, reflectindo um baixo desempenho do tecido económico, consequência do crescimento lento do capital, ganhos de produtividade limitados e escassez de mão-de-obra, factor crítico para a manutenção do crescimento do sector turístico e hoteleiro de Lisboa.     Os sectores do comércio, transporte e logística, impulsionados pela liderança do sector do turismo, de forte e de elevada projeção externa, e apoiados pelo sector dos serviços empresariais, contribuirão para o crescimento de Lisboa. A Hotelaria em números     Em 2016, Lisboa contava com 391 estabelecimentos hoteleiros, os quais detinham, em média, 61 quartos e uma capacidade de 132 camas. A oferta hoteleira de Barcelona consistia num total de 673 estabelecimentos hoteleiros, com uma média de 59 quartos e 117 camas por hotel.     Desde o período de crise que tanto Barcelona como Lisboa têm vindo a observar um crescimento na taxa de ocupação, em particular, nos últimos três anos.     Porém, em ambas as cidades, o crescimento em preço somente se torna evidente a partir de 2016 - Lisboa a crescer 10% no RevPAR, ficando-se este em 72€, enquanto Barcelona se afigura com um crescimento de 22%, finalizando o ano de 2016 com 114€ de RevPAR. As expectativas de encerramento deste ano de 2017 para Lisboa correspondem a um aumento de 14% no ARR e de 20% no RevPAR e Barcelona? Resistirá às quebras de 20% que desde Outubro têm assolado a operação hoteleira? Ou será Barcelona um destino turístico à prova de terrorismo, instabilidade política e "turismofobia"?.     in Publituris Hotelaria, por Maria João Martins

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14 December 2017

Hoteleiros estimam taxas de ocupação de 80% para a passagem de ano nos Açores

As taxas de ocupação nas unidades hoteleiras do arquipélago dos Açores para a passagem de ano deverão situar-se nos 80%, com a procura por este destino a consolidar-se por altura das festividades do Natal. "Os Açores já começam a ter alguma procura para a passagem de ano devido às condições naturais do arquipélago que permitem um contacto com a natureza", afirmou o delegado nos Açores da Associação de Hotelaria de Portugal, Fernando Neves, em declarações à agência Lusa.     O responsável explicou que a taxa de ocupação hoteleira no período de Natal "é sempre menor" por ser uma altura do ano que, preferencialmente, as pessoas passam em família, mas já para a passagem de ano os hotéis nos Açores "estão a registar alguma procura", embora ainda "existam lugares disponíveis" nas unidades hoteleiras para o réveillon.     "As taxas de ocupação para este período deverão ficar ligeiramente abaixo do ano passado, já que ultrapassamos os 80%. Mas, este ano é preciso ter em conta que se registou um aumento do número de camas, com a construção de mais hotéis e a abertura de muitos espaços de alojamento local", sustentou Fernando Neves.     De acordo com o delegado nos Açores da Associação de Hotelaria de Portugal, São Miguel, a maior ilha, é aquela que "se destaca" em termos de procura para a passagem de ano. Contudo, "as unidades hoteleiras do Faial também estão a registar alguma procura, embora com níveis mais baixos do que São Miguel, e a Terceira também", acrescentou o responsável, considerando, no entanto, ser necessária "uma maior promoção e divulgação das potencialidades do arquipélago". "O nosso Outono e Inverno são agradáveis. E penso que existem todas as potencialidades para que, com algum dinamismo, consigamos reduzir a sazonalidade", reforçou.     O presidente da Associação Turismo dos Açores (ATA), Francisco Coelho, salientou que praticamente todos os operadores estão a vender o destino Açores para a passagem de ano e já integrando o próximo Carnaval. "Todos estes operadores que trabalham os Açores estão a fazer uma grande divulgação do arquipélago", disse Francisco Coelho, em declarações à Lusa, assegurando que a passagem de ano nas ilhas "é cada vez mais um destino procurado e uma referência no mercado nacional".     O responsável adiantou ainda que, como habitualmente, a ATA promoveu campanhas para divulgar a passagem de ano no arquipélago dos Açores junto dos operadores nacionais. "Além disso, a TAP, que faz uma ligação a quase todas as capitais europeias, está a promover os Açores como destino também de final de ano", indicou.   in Publico

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