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21 July 2014

Associação da Hotelaria de Portugal nega notícias sobre Fraudes na faturação dos hotéis.

A Associação da Hotelaria de Portugal reage às notícias que dão conta de alegadas fraudes na faturação dos hotéis vendo com grande preocupação comentários que colocam os hotéis e a oferta ilegal de “camas paralelas” lado a lado.Luís Veiga, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal, acrescenta “estas ações de fiscalização foram sugeridas há bastante tempo pela AHP, no sentido de combater a fuga fiscal no alojamento paralelo e em grande parte do alojamento local. Até porque, como temos vindo a alertar, a oferta ilegal de “camas paralelas” representa cerca de 10% do total de dormidas registadas em Portugal, o que significa que existem quatro milhões de dormidas que não pagam impostos.”Tendo sido a primeira associação a dar o alerta para a necessidade de regulamentar e fiscalizar o “alojamento paralelo”, a AHP considera inoportuna a referência explícita aos hotéis, visto que o setor da hotelaria está sujeito há muito tempo a regras contabilísticas e fiscais muito apertadas.“O setor da Hotelaria é obrigado a ter programas de faturação certificados, emite sempre faturas e é constantemente submetido a fiscalizações, pelo que o bom nome do setor não pode ser posto em causa”, finaliza o presidente da AHP.Recorde-se que esta operação já tinha sido anunciada pelo governo aquando da aprovação, em junho, do Decreto-Lei do Alojamento Local, que finalmente vem regular este tipo de oferta e penalizar fortemente a oferta ilegal de camas e a sua intermediação.

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03 June 2014

Associação da Hotelaria de Portugal divulga dados do Tourism Monitor do primeiro trimestre de 2014

De acordo com a Associação da Hotelaria de Portugal, houve um crescimento de 1,77 p.p. na taxa de ocupação quarto e 6,12% no RevPar (preço médio por quarto disponível) durante o primeiro trimestre, comparativamente ao período homólogo. A receita total por quarto disponível foi de €38,49, registando um aumento de 6,89%, em comparação com o mesmo período de 2013. “Mesmo considerando que no ano passado tivemos a páscoa no primeiro trimestre, sempre um período alto para a hotelaria, ainda assim neste trimestre, registámos um aumento de 1,09% na receita média por turista face a 2013”, afirma Cristina Siza Vieira, presidente da direção executiva da Associação da Hotelaria de Portugal. A responsável conclui “neste primeiro trimestre foi percetível o aumento do negócio dos hotéis, reflexo também de um impulso na economia em geral, designadamente porque as dormidas de residentes aumentaram”. No entanto, anota ainda a AHP, os comportamentos regionais registaram no primeiro trimestre variações consideráveis: o Algarve, Grande Porto e Coimbra não acompanharam a tendência positiva. SÍNTESE INDICADORES DE MARÇO 2014 Nota: todos os valores indicados referem-se a variações relativas entre os períodos homólogos (março 2013 e março 2014), de acordo com as definições dos destinos turísticos constantes no Hotel Monitor. Os resultados apresentados referem-se a valores constantes no Hotel Monitor à data de 21 de maio de 2014. PORTUGAL A taxa de ocupação quarto subiu 2,06 p.p. em comparação com março de 2013 atingindo os 52,10%. O preço médio por quarto ocupado subiu 2,03% (fixou-se em 57,82 euros) e o RevPar – preço médio por quarto disponível- aumentou 6,28% (fixou-se em 30,13 euros), em comparação com março de 2013. A receita média por turista no hotel foi de 95 euros (mais 9,2% do que em março de 2013) e a estadia média de 1,9 dias, valor superior em 2,7% face ao verificado no período homólogo. A receita total por quarto disponível (TrevPar) foi no mês de março de 47,03 euros, representando este valor um aumento de 7,3% em comparação com o mesmo mês de 2013.Os destinos turísticos com o RevPar mais elevado foram Madeira (45,52 euros), Lisboa (45,22 euros) e Estoril (27,22 euros). ACUMULADO Na análise do trimestre, a taxa de ocupação quarto foi de 43,16% mais 1,77 p.p. do que no período homólogo anterior. O preço médio por quarto ocupado foi de 56,67 euros no acumulado de janeiro a março de 2014 mais 1,74% do que em 2013. O RevPar foi de 24,46 euros no período de janeiro a março de 2014, mais 6,12% do que em 2013. De janeiro a março de 2014 a receita média por turista no hotel por mês aumentou 1,09%, atingindo o montante de 93 euros. A estadia média no período de janeiro a março de 2014 foi de 1,88 dias menos 0,53% do que no período homólogo anterior. De janeiro a março de 2014 a receita total por quarto disponível (TRevPar) foi de 38,49 euros, valor que representa um aumento de 6,89% face ao período homólogo de 2013. DESTINOS TURÍSTICOS MINHO A taxa de ocupação quarto foi 32.4% o que significa uma subida de 2,16 p.p. O preço médio por quarto ocupado foi de 43,46 euros menos 12,38% em comparação com março de 2013. No mesmo período, a estadia média desceu 1,56%, fixando-se em 1,26 dias. No que respeita ao período de janeiro a março de 2014 destaque neste destino para o RevPar (preço médio por quarto disponível) de 12,35 euros e o preço médio por quarto ocupado de 46,16 euros. A taxa de ocupação quarto foi de 26,75% mais 1,01 p.p. do que nos três primeiros meses de 2013. GRANDE PORTO Durante o mês de março de 2014, os indicadores no destino Grande Porto apresentam, face ao período homólogo anterior, variações negativas de 7,37% no preço médio por quarto ocupado (50,31 euros em março) e 5,07% no RevPar (24,34 euros). A taxa de ocupação quarto foi de 48,38% mais 1,17 p.p. do que em março de 2013. Numa análise ao primeiro trimestre de 2014 (considerando a comparação com 2013), destaque neste destino para as variações negativas de 5,04% no preço médio e 1,58% no RevPar. A taxa de ocupação quarto foi de 42,31% mais 1,5% do que nos primeiros três meses de 2013. BEIRAS Durante o mês de março de 2014, os indicadores deste destino apresentam, face ao período homólogo anterior, variações positivas de 0,71 p.p. na taxa de ocupação quarto (41,84%) e 1,19% no RevPar (22,91 euros). O preço médio por quarto ocupado foi de 54,77 euros menos 0,47% do que em março de 2013. De janeiro a março de 2014 e face ao período homólogo anterior, destaque na hotelaria das Beiras para subidas na taxa de ocupação quarto e RevPar de 2,85 p.p. e 8,04% respetivamente. O preço médio foi idêntico nos dois períodos (54,57 euros). COIMBRA As unidades hoteleiras deste destino em março de 2014 apresentam uma taxa de ocupação quarto de 41,91% e um RevPar de 16,57 euros menos 5,84 p.p. e 26,42% do que em março de 2013 respetivamente. O preço médio por quarto ocupado desceu 16,14% para o montante de 39,55 euros. De janeiro a março de 2014 e comparativamente com o mesmo período do ano anterior registe-se os decréscimos da taxa de ocupação quarto (4,98 p.p.), do preço médio por quarto ocupado (8,87%) e no RevPar (20,68%). VISEU A taxa de ocupação quarto foi de 21,45% o que significa uma descida de 8,27 p.p. em comparação com março de 2013. No mesmo período o preço médio por quarto ocupado desceu 9,03%, fixando-se em 41,29 euros. No acumulado de janeiro a março de 2014 este destino obteve os seguintes indicadores: taxa de ocupação quarto de 17,26%, preço médio por quarto ocupado de 40,42 euros e estadia média de 1,33 dias. OESTE A taxa de ocupação quarto foi 35,09% o que significa uma descida de 4,72 p.p. O preço médio por quarto ocupado foi de 54,81 euros menos 10,54% em comparação com março de 2013. Os hotéis do Oeste apresentam no acumulado do ano uma taxa de ocupação quarto de 24,66%, um preço médio por quarto ocupado de 54,17 euros e um RevPar de 13,36 euros (menos 12,28% do que no período de janeiro a março de 2013). LEIRIA/FÁTIMA/TEMPLÁRIOS Relativamente ao mês de março de 2014 o preço médio por quarto ocupado foi de 38,15 euros e o RevPar de 12,08 euros (menos 6,24% e 4,13% do que em março de 2013). A taxa de ocupação quarto foi de 31,66% mais 0,7 p.p. do que em março de 2013. Relativamente ao primeiro trimestre de 2014 e face ao mesmo de 2013, destaque para a taxa de ocupação quarto de 32,86% mais 1,45 p.p. e o RevPar de 13,15 euros mais 6,31%. O preço médio por quarto ocupado foi de 40,01 euros mais 1,6% do que em 2013. ESTORIL/SINTRA Durante o mês de março de 2014, a hotelaria deste destino apresenta, face ao período homólogo anterior, variações negativas de 0,62 p.p. na taxa de ocupação quarto (que foi de 47,75%) e de 6,94% no RevPar (27,22 euros no mês de março). O preço médio por quarto ocupado foi de 57,01 euros menos 5,72% do que em março de 2013. Nos três primeiros meses do ano a hotelaria deste destino turístico apresenta um RevPar (preço médio por quarto disponível) de 20,65 euros e um preço médio por quarto ocupado de 56,38 euros. A taxa de ocupação quarto foi de 36,63% mais 0,08 p.p. do que no período anterior. LISBOA No mês de março, verificou-se no destino turístico Lisboa uma taxa de ocupação quarto de 63,59%, o que significa uma subida de 2,43 p.p. face ao mesmo mês de 2013.Em termos de RevPar (preço médio por quarto disponível) e na globalidade das categorias o valor de março de 2014 cifrou-se em 45,22 euros, valor superior em 10,81% face ao mesmo indicador no período homólogo de 2013. Entre os dois meses em análise verifica-se um aumento 6,56% no preço médio por quarto ocupado, indicador que se fixou 71,11 euros. Relativamente ao período janeiro-março 2014, registo para as variações positivas face ao mesmo período de 2013 de 11,42% no RevPar (indicador fixou-se em 37,16 euros), 5,54% no preço médio por quarto ocupado (indicador fixou-se em 69,12 euros) e 2,84 p.p. na taxa de ocupação quarto (indicador fixou-se em 53,77%). COSTA AZUL As unidades hoteleiras deste destino no mês de março apresentam um RevPar de 19,02 euros e uma taxa de ocupação quarto de 43,11% (mais 3,14 p.p. do que em março de 2013). O preço médio por quarto ocupado foi de 44,12 euros mais 1,52% do que em março de 2013. Nos primeiros três meses de 2014 verificam-se, comparativamente ao mesmo período do ano anterior subidas no RevPar (1,96%) e preço médio por quarto ocupado (2,06%) em comparação com o período homólogo anterior. ALENTEJO Os hotéis deste destino apresentam no mês de março de 2014 uma taxa de ocupação quarto de 54,28% (mais 7,94 p.p.) e um preço médio por quarto ocupado de 44,41 euros (menos 1,86% do que em março de 2013). O Revpar foi neste mês de 24,11 euros mais 14,97% do que no período homólogo anterior. Relativamente ao período de janeiro a março de 2014, registo para um RevPar de 19,9 euros e uma estadia média de 1,22 dias. O preço médio por quarto ocupado foi de 44,55 euros menos 1,68% do que no trimestre homólogo. Quanto á taxa de ocupação quarto foi de 44,66 % mais 5,19 p.p. face ao primeiro trimestre de 2013. ALGARVE Sobre este destino, no mês de março 2014 a taxa de ocupação quarto foi de 44,35% menos 0,61 p.p. que no mês homólogo de 2013.A taxa de ocupação quarto quando comparado por zonas foi superior no Algarve Sotavento (66,92%) do que no Algarve Centro (37,74%) e Algarve Barlavento (48,1%). Em termos de RevPar e na globalidade das categorias o valor de março de 2014 cifrou-se 18,75 euros, valor inferior em 3,5% face ao mesmo indicador no período homólogo de 2013. Nos três primeiros meses de 2014 destaque na atividade hoteleira deste destino para a taxa de ocupação quarto que se fixou nos 33,49% menos 0,85 p.p. do que no trimestre homólogo. A taxa de ocupação quarto quando comparado por zonas foi superior no Algarve Sotavento (56,70%) do que no Algarve Centro (27,69%) e Algarve Barlavento (34,4%). MADEIRA Em março de 2014 a Hotelaria da Madeira apresenta uma taxa de ocupação quarto de 71,31% mais 11,53 p.p. em comparação com o mês homólogo de 2013. O preço médio por quarto ocupado foi 63,83 euros e o RevPar de 45,52 euros. Relativamente ao comportamento de janeiro a março de 2014, comparativamente ao mesmo período do ano transato, destaque para aumentos do preço médio por quarto disponível (17,64%), taxa de ocupação quarto (7,4%) e preço médio (4,01%). AÇORES Em março de 2014 a Hotelaria dos Açores apresenta uma taxa de ocupação quarto de 36,73%, mais 2,08% do que no período homólogo anterior. Os preços médios por quarto ocupado e disponível foram 48,78 euros e 17,91 euros respetivamente. No período de janeiro a março a hotelaria deste destino turístico apresenta um RevPar de 12,72 euros e um preço médio por quarto ocupado de 49,99 euros mais 16,7% e 13,95% do que no trimestre homologo respetivamente. A taxa de ocupação quarto foi de 24,45% menos 0,39 p.p. do que no primeiro trimestre de 2013.  

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19 May 2014

As ligações aéreas de que Portugal mais precisa

Voar diretamente entre Pequim ou Xangai e Lisboa é um cenário cada vez mais próximo de acontecer. Esta semana, na China, o ministro da Economia, António Pires de Lima, reconheceu que a ligação aérea é fundamental para incrementar o turismo entre Portugal e a China. A intenção de criar este voo direto tem sido recorrente, mas até hoje não se concretizou (a TAP já voou para Macau, mas a ligação foi suspensa). Ainda na última edição do Expresso, Diogo Gaspar Ferreira, presidente da Associação Portuguesa de Resorts (APR), questionava a falta de uma ligação Pequim-Lisboa. "Para ir para a China temos de ir do Dubai para Pequim. Os espanhóis, em contrapartida, já têm ligações diretas", comentava, acrescentando que este voo multiplicaria por 10 o número de vistos gold já atribuídos. Questionada pelo Expresso, a direção de rede da TAP responde que "só poderá considerar a hipótese de operar para o Extremo Oriente quando tiver ao seu dispor aviões mais eficientes (A350— adquiridos em 2007, mas que só deverão chegar em 2017), que lhe permitirão ter custos operacionais mais competitivos e assim oferecer também tarifas ao nível da concorrência". A companhia explica que no mercado nacional apenas um número restrito de destinos tem dimensão suficiente para aguentar uma operação regular com frequência semanal competitiva. "A TAP consegue expandir esse número de destinos graças ao seu hub (placa giratória) em Lisboa, que permite ir captar tráfego adicional de e para a Europa, somando assim vários mercados a produzir para a sua rede intercontinental. Esta vantagem competitiva, que advém essencialmente do posicionamento geográfico da TAP, não é aplicável para voos de longo curso em direção ao Oriente. Na realidade, um voo da TAP para a China teria de ser suportado quase exclusivamente pelo tráfego ponto a ponto entre os dois aeroportos operados". Por isso, "apesar de enfrentar problemas de concorrência semelhantes, uma companhia chinesa que venha a operar Lisboa poderá ter, nesta fase, mais condições de sucesso do que a TAP, dado poder oferecer boas ligações a um conjunto mais alargado de destinos a Oriente". Além da China Enquanto ainda não consegue operar a Ásia, a companhia portuguesa prepara-se para lançar 11 novos destinos ainda este ano (passam a ser 88 no total). As novas rotas focam-se na Europa (Nantes, Hanôver, Gotemburgo, Belgrado, Talin, Oviedo e São Petersburgo), Colômbia (Bogotá), Panamá (Cidade do Panamá) e Brasil (Manaus e Belém). A partir de Lisboa, porém, e além da abertura de um voo direto à Ásia, há outras necessidades identificadas. Nos voos de curta duração, sugere a consultora Neoturis, um regresso à África do Sul também é bem visto. Tanto pela comunidade portuguesa ali residente como pelos negócios (vistos gold para sul-africanos, por exemplo), que poderão justificar esta extensão. Para as empresas portuguesas também seria vantajosa esta nova ligação. A Mota-Engil avalia a existência de voos diretos para Joanesburgo (mas também Lima ou Cidade do México) como uma "extraordinária mais-valia em função da atividade e crescente presença do grupo nestes mercados". O aumento de ligações em Lisboa também poderia servir para apostar no segmento de cruzeiros. "Esta aposta sairia claramente beneficiada se existissem mais voos de cidades como Chicago, Los Angeles, São Francisco, Atlanta e Toronto", afirma Cristina Siza Vieira, presidente da direção executiva da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP). "O aeroporto de Lisboa serve também o destino Fátima, que se está a promover na América do Sul (Brasil e Colômbia) e na Ásia (Coreia do Sul, Indonésia, Vietname, China, Índia, Japão, Malásia, Sri Lanka, Líbano e Ilha da Reunião), respondendo ao crescente interesse desses mercados pelo turismo religioso", acrescenta. Necessidades a norte Na análise às ligações a partir do Porto, "não tem sentido que, por exemplo, na Colômbia Moda (feira de vestuário, que decorrerá em julho), onde Portugal é o país que mais área ocupa, a origem dos voos não seja do Porto, onde se encontra toda a indústria têxtil e de calçado", nota Manuel Serrão, empresário ligado a projetos como o Portugal Fashion. "Como não tem sentido, dada a grande afinidade entre as comunidades empresariais do norte de Portugal e do Nordeste do Brasil, que os nortenhos tenham que ir ao sul de Portugal apanhar voo para o sul do Brasil e depois ligação para o Nordeste. Uma viagem que poderia demorar seis a sete horas demora o dobro", sublinha. TAP gera interesse na China Na visita de Estado à China, a ligação aérea a Lisboa ficou conhecida como uma hipótese a estudar em breve. Num pequeno-almoço realizado por Cavaco Silva em Xangai, empresários chineses terão ficado surpreendidos com o número de voos da TAP para África e Brasil. No encontro estavam pelo menos duas companhias aéreas, a China Eastern Airlines e a JuneYao Group, mas a HNA Group também tem interesses no sector. Outra questão que também se colocou foi a da privatização da TAP, com o Presidente da República a reconhecer interesses chineses no processo, mas não numa perspetiva de curto prazo. O Governo português pediu aos assessores uma nova avaliação da empresa com base nas contas de 2013 (prejuízos de €5,9 milhões), mas ainda não deu garantias de que a privatização ocorra este ano. L.M. e M.F. Como se escolhem voos diretos Porque é que a TAP voa para Moscovo à noite? E porque não tem um voo para Buenos Aires? As respostas mostram como as companhias decidem as ligações Além da ligação direta à Ásia, a TAP tem sido confrontada com outras questões sobre a sua rede. Uma delas, por exemplo, coloca em causa o horário do voo Lisboa-Moscovo, que parte de Lisboa às 20h35 e chega a Moscovo às 5 da manhã. Porque é que a TAP faz este voo de noite? "A maior parte das companhias aéreas faz esse horário para Moscovo. Dada a diferença horária, o voo é feito de noite, mas quando se chega lá já é quase manhã", responde Maria João Dias, chefe do gabinete de desenvolvimento de rede da TAP. Outra dúvida também que surge diz a respeito a Benguela (Angola) ou Curitiba (Brasil), para onde a TAP não voa. A razão é só uma: as pistas daqueles aeroportos não comportam os aviões com que a companhia opera. Há quem também questione a TAP por não voar para Buenos Aires, destino para onde a Ibéria, por exemplo, já tem dois voos diários. "Para entrar em Buenos Aires, a empresa teria de ter pelo menos o que a concorrência já oferece." Lançar um voo de longo curso, com duas frequências por dia, seria dar um passo maior do que as nossas pernas", adianta Maria João Dias. O primeiro passo que a companhia aérea dá quando começa a pensar em lançar novas ligações diretas é analisar os potenciais de tráfego e das rotas (com recurso às vendas que são feitas nos agentes de viagens a nível mundial). Mas também o meio envolvente é tido em conta. Maria João Dias recorda que quando o seu gabinete fez a análise de Miami, o resultado era marginalmente positivo. Mas "a administração olhou para o estudo e entendeu que estrategicamente encaixaria muito bem na oferta da TAP". Hoje Miami é um dos voos da TAP com melhor taxa de ocupação, a rondar os 83% a 84%. Todo este contexto também é considerado pelas companhias de baixo custo. Mas o que pesa mais é mesmo o potencial de passageiros e a rentabilidade da rota. No caso da rota do Luxemburgo, que a EasyJet abriu em novembro de 2013, "ouvimos os passageiros e avaliámos o potencial no médio e longo prazo e percebemos que poderia ser uma rota interessante", conta Javier Gandara, diretor-geral da EasyJet Portugal. Para a Ryanair, a abertura de uma nova rota depende sempre de três fatores: da procura dos passageiros e aeroportos, da capacidade de frota disponível e da garantia de um acordo comercial viável. Mas não só. A companhia dá como exemplo o crescimento que a rota da Irlanda tem alcançado este ano, onde, depois de o Governo irlandês ter eliminado a taxa de viagem aérea, a Ryanair anunciou a abertura de 21 novas rotas para o verão e sete para o inverno. "Este crescimento resultará em mais de um milhão de passageiros extra que viajarão na Irlanda este ano", prevê a companhia. No caso da Lufthansa, que tem na análise da concorrência um dos principais critérios de decisão, a companhia tem aproveitado o 'espaço' que existe para voar para a Ásia. "O nosso empenho no mercado português tem dado frutos com números crescentes de passageiros, taxas de ocupação recordes e expansão da nossa quota de mercado de Portugal para a Alemanha e Ásia", revela Michael Hutzelmann, diretor-geral da Lufthansa para Portugal. A Ásia é precisamente um dos objetivos da TAP onde, para já, ainda não consegue operar pois continua a aguardar que aterrem os Airbus A350, em 2017.in Expresso

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14 May 2014

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