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HOTELEIROS NACIONAIS PREVEEM CRESCIMENTO DO PREÇO DOS HOTÉIS NO VERÃO. MERCADO PORTUGUÊS EM ALTA.

De acordo com o inquérito da Associação da Hotelaria de Portugal “Perspetivas verão 2016” aos seus associados – no qual foram analisadas as reservas já efetuadas para o período de julho a setembro – os hoteleiros esperam um verão superior a 2015. Taxa de ocupação, RevPar e Preço Médio serão melhores este ano.

Do total dos inquiridos, 58% dos hoteleiros consideram que a taxa de ocupação será melhor do que no verão do ano passado. Para 55%, a taxa de ocupação por quarto ficará acima dos 80% e 37% respondeu que este indicador deverá situar-se entre os 61 e os 80%.

No que respeita ao RevPar (preço médio por quarto disponível) e ao Preço Médio, as perspetivas são ainda mais animadoras. Do total, 75% e 74% dos hoteleiros estimam que o RevPar e o Preço Médio do quarto vendido, respetivamente, sejam superiores aos do verão de 2015.

Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, comenta: “As perspetivas dos hoteleiros para este verão são francamente positivas em praticamente todos os indicadores com exceção da estada média que se manterá igual, infelizmente, em termos nacionais, abaixo dos 2 dias. A manter a tendência do primeiro quadrimestre do ano (que registou aumentos expressivos em todos os indicadores, por comparação com o período homólogo de 2015), prevemos “fechar” os três meses de verão (junho a setembro), em comparação com o Verão de 2015, com taxas de ocupação de 86% a 87% (+2 a 3 p.p.), o Preço Médio de +11 a 15% e o RevPAR com um crescimento de 14% a 17%”. 

Analisando as perspetivas das regiões, há a referir que a Madeira, Algarve, Lisboa e Açores estimam uma taxa de ocupação acima dos 80%. Grande destaque para os hoteleiros dos Açores onde 100% preveem melhor taxa de ocupação, face a 2015.

Em termos de RevPar, as regiões mais otimistas são Madeira, Açores e Algarve. No que respeita ao Preço Médio, todas as regiões perspetivam um melhor Preço Médio este ano.

Relativamente aos mercados, na maioria dos destinos, os portugueses lideram as reservas na hotelaria, destronando o Reino Unido no Algarve e a França no Norte, que em 2015 foram os primeiros mercados emissores. Em termos nacionais, os principais mercados estrangeiros serão: França, Espanha e Reino Unido.

O indicador menos positivo é referente à estada média. A maioria dos hoteleiros (73%) estimam uma estada média igual à de 2015. Do total dos inquiridos, 45% esperam que a estada média será entre 1 a 3 dias.

 

Estada Média

 

 

 

HOTELEIROS VALIDAM IMPACTO DOS EVENTOS

Além do inquérito sobre as perspetivas de verão, a AHP inquiriu também os seus associados das regiões Norte e Lisboa sobre o impacto dos eventos na sua hotelaria.

 

“Os eventos, independentemente da sua natureza, têm um impacto positivo na hotelaria nacional. A AHP analisou os mais recentes eventos realizados quer em Lisboa, quer na região Porto & Norte e concluiu que a maioria dos hoteleiros confirma que houve influência direta na taxa de ocupação e preço das unidades hoteleiras. Há 2 anos, com a Champions e o Rock in Rio, já tínhamos visto que estes eventos atraem cada vez mais turistas para o nosso país. É necessário captar este tipo de iniciativas para Portugal, que além de fidelizarem a procura, estimulam também a ocorrência de mais eventos. É um ciclo virtuoso ”, regista Cristina Siza Vieira.

 

O Rock in Rio Lisboa contribuiu positivamente tanto na taxa de ocupação como no preço médio da cidade e da Área Metropolitana de Lisboa e, de acordo com os hoteleiros questionados, este evento conseguiu atrair para os hotéis, além de portugueses, ingleses e franceses.

 

Já quanto ao NOS ALIVE, os hoteleiros relativizam o seu impacto: 42% considera que terá impacto positivo na taxa de ocupação quarto na cidade de Lisboa, contra 58% que o desconsidera. França, Espanha e Reino Unido serão os principais mercados.

 

Na região Porto & Norte, os hoteleiros foram questionados sobre o impacto do Rally 2016 e sobre o NOS Primavera Sound nas suas unidades. Para 73% dos inquiridos, o Rally de Portugal teve um impacto positivo na taxa de ocupação quarto e para 82% no preço médio e atraiu principalmente o mercado interno, França e Espanha.

 

No que respeita ao NOS Primavera Sound, sentiu-se impacto positivo na cidade (55% respondeu que contribuiu positivamente para a taxa de ocupação da cidade do Porto mas 61% dos hoteleiros da região Norte- fora do Porto cidade- considerou que não teve impacto nas suas unidades). Este último evento atraiu essencialmente os portugueses, Espanha e Inglaterra para as unidades hoteleiras.

“Em Lisboa, a grande expectativa dos hoteleiros é o Web Summit. Recordam que a organização estima mais de 50 mil pessoas, mas no momento do inquérito 37% dos inquiridos afirma que ainda não tem reservas. Ainda é cedo para se fazerem projeções. Para a hotelaria nacional, este evento é ainda uma incógnita”, acrescenta a responsável.

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