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Hotéis solidários

Mais de 26 mil bens oferecidos, 66 hotéis doadores e 33 instituições beneficiárias - foi em 2012, que a Associação da Hotelaria de Portugal lançou o projeto "1 Colchão, 1 coração".

 

Inicialmente este projeto consistia na doação de colchões, mas rapidamente foi alargado a outros bens como camas, berços, almofadas, mantas. Passados cinco anos, o programa, que conta com o apoio do Presidente da República, vai ser alargado e pretende atravessar fronteiras.

Cristina Siza Vieira, presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal, explica que esta ideia nasceu a partir do "pressuposto de que os hotéis renovam ciclicamente os seus equipamentos e também renovam colchões e pensamos durante um ano doar os colchões, em bom estado, a instituições de solidariedade social e utilidade pública credenciadas pelo Estado".

Em 2013 foram doados 808 bens; em 2014 e 2015 mais de 3 mil e 500 bens; em 2016 o número de doações superou os 18 mil.

"Logo no primeiro ano chegaram muito mais coisas como colchas, camas, berços, almofadas, contactamos as instituições e receberam os bens todos", explica a presidente executiva da Associação da Hotelaria de Portugal.
Para 2017 o programa apresenta novidades: "passou de projeto a programa e neste momento vamos criar uma plataforma gerida por nós e o próprio nome do programa que tem que mais notoriedade e internacional. É um projeto único que tem que ter mais visibilidade do que a que tem tido.

Estão previstas entre as novidades experiências formativas para jovens institucionalizados".

Neste momento têm protocolos com 33 instituições; foram doados mais de 26 mil bens através de 66 hotéis. "Foi fácil conseguir a colaboração dos hotéis que com a crise habituaram-se ao reaproveitamento". Cristina Siza Vieira explica que apesar de esta ser uma associação patronal, com mais de 600 associados, tem uma responsabilidade social e dá um exemplo.

"Escrevemos aos autarcas de todos os concelhos agora atingidos pelo fogo a dizer para quando houver tempo e depois do rescaldo digam o que precisam. No reequipamento das casas nós podemos lá estar, dissemos isto aos nossos associados e não imagina o que nos chegou de associados que querem participar. Vamos esperar para mais tarde, quando as luzes se apagarem e as televisões se forem nós estamos lá".

 

in TSF por Rute Fonseca

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