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Inquérito AHP: Páscoa na Hotelaria atingiu os níveis de 2019. 47% dos hoteleiros perspetivam retoma já no final do ano

Páscoa

- Taxa de Ocupação, a nível nacional, ficou entre os 81% e os 90%;
- Madeira e Algarve foram os destinos com as Taxas de Ocupação mais elevadas;
- Mercado Interno foi o principal mercado, seguido de Espanha e França.

Verão

- Reservas para os 4 meses de verão situam-se entre os 40% e os 59%;
- Reino Unido sai do TOP 3 dos mercados;
- Região Centro é a menos otimista relativamente à Taxa de ocupação.

Lisboa, 9 de junho de 2022 – A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) realizou 2ª feira, dia 6 de junho, no Hotel Evolution Lisboa, a apresentação dos resultados do Inquérito “Balanço Páscoa & Perspetivas Verão 2022”.

BALANÇO DA PÁSCOA | 11 A 18 DE ABRIL

No período da Páscoa, a Taxa de Ocupação (TO), a nível nacional, fixou-se entre os 81% e os 90%. O único destino onde a TO foi superior foi a Madeira, onde se situou entre os 91% e os 100%. Açores, Alentejo e Centro tiveram uma TO entre os 71% e os 80%.

O Preço Médio, a nível nacional, situou-se entre os 121€ e os 140€. Lisboa foi a região que apresentou o Preço Médio mais elevado (141€ a 160€), tendo os Açores registado um preço médio entre os 81€ e os 100€, abaixo dos restantes destinos.

O destino com uma Estada Média superior foi a Madeira (3,4 noites), o Centro e o Norte foram as regiões com menos estada média (2,2 noites). No todo nacional, este indicador fixou-se nas 2,6 noites.

Quanto aos principais Mercados, 82% apontaram o mercado nacional como principal mercado, seguido de Espanha, para 65% dos hoteleiros, e de França, apontada por 29% das unidades hoteleiras. O Reino Unido saiu do TOP 3 e ocupou a 4ª posição. Estados Unidos da América aparecem em 6º lugar, mas foram incluídos no TOP 3 de mercados por 18% dos inquiridos.

A AHP fez também uma análise comparada com os anos de 2021 e 2019 relativamente  a este período tendo concluído, em razão das respostas apresentadas ao inquérito, que, no que toca à TO, os valores registados foram, em média melhores que em 2021, com as regiões dos Açores, Algarve, Alentejo e Lisboa a registarem valores muito melhores. Quando comparada com 2019, a TO foi igual em todo o território, chegando a ser melhor na Madeira e Algarve.

 

Quando olhamos para o Preço Médio, face a 2021, este foi melhor em todas as regiões, exceto em Lisboa, onde foi indicado como tendo sido muito melhor. Comparativamente a 2019, este indicador teve um desempenho igual nos Açores, Centro e Norte, com o registo de valores melhores nas restantes regiões.

Nas Receitas, verificou-se uma melhoria generalizada face a 2021, tendo sido muito melhor para o Alentejo e Lisboa. Já relativamente a 2019, praticamente todas as regiões registaram níveis pré pandemia, à exceção da Madeira e Algarve, que melhoraram.

Por fim, na Estada Média, em média, todas as regiões registaram um nº de noites melhor do que em 2021. Quando comparada com 2019, a Estada Média verificada foi igual em todas as regiões, exceto na Madeira e Alentejo, que melhoraram.

PERSPETIVAS VERÃO 2022 | JUNHO A SETEMBRO

Para o verão, à data da realização do Inquérito, a média de reservas ainda está muito modesta, com valores na ordem dos 40 a 59%. Os inquiridos indicam que é esse o volume de reservas efetivas para os 4 meses, no todo nacional. Também se refere que a tendência de reservas last minute permanece.

Por regiões, no mês de junho, a Madeira é o único destino onde as reservas se situam entre os 80% e os 100%, seguido dos Açores que já têm reservas entre os 60% e os 80%. Naturalmente os resultados são influenciados pelo facto de, nos destinos insulares, as reservas terem de ser feitas com maior antecedência

Em julho e agosto, Açores, Madeira e Algarve já têm reservas na ordem dos 60% a 80%. Já os hoteleiros inquiridos do Alentejo, Lisboa e Norte têm 40% a 59% de reservas efetivas.

O destino com menos reservas até ao momento é o Centro, onde os hoteleiros apontam para todos os meses do verão reservas confirmadas entre os 20% e os 39%.

No verão, os hoteleiros inquiridos apontam Portugal, Espanha e França como os principais mercados. Também neste período o Reino Unido é apontado como 4º principal mercado, seguido da Alemanha e dos Estados Unidos da América que continuam a ter um forte crescimento e são indicados por mais de 20% dos inquiridos como estando no top 3 dos destinos emissores.

Ainda assim, por comparação com 2019, de destacar que todas as regiões indicam que vão ter uma TO igual à desse ano, à exceção da Madeira, onde se prevê uma TO superior, e do Centro, onde os hoteleiros estão pouco otimistas e dizem que será inferior.

No indicador Preço Médio, Açores, Madeira, Algarve e Alentejo apontam para um PM superior, enquanto o Centro, Lisboa e Norte dizem que será igual a 2019.

 

A Estada Média será igual em todo o país, à exceção da Madeira, onde será superior. Quanto às Receitas, Açores, Madeira e Alentejo preveem que seja superior e os restantes destinos dizem que será igual.

Mais uma vez se sinaliza que a expectativa será, portanto, a de subida de reservas à medida que o período de verão se aproxima.

RETOMA

Quanto à retoma da atividade ao nível de 2019, 47% dos inquiridos apontam que a retoma a níveis pré-pandemia acontecerá no 2º semestre deste ano, 15% no 1º semestre de 2023 e 30% dizem que só acontecerá no final de 2023.

A inflação e a escassez de mão de obra, ambas apontadas por 56% dos hoteleiros, são os principais constrangimentos à retoma do Turismo já em 2022. A instabilidade geopolítica, marcada pela Guerra na Ucrânia, ocupa a 3ª posição e foi identificada por 51% dos inquiridos.

Aceda à apresentação aqui.

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