Web Summit: Hotéis de Lisboa perspetivam 88% de ocupação e preço médio de 145 euros
Na sequência de um inquérito da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), no qual participaram 49% dos seus associados, os hoteleiros preveem um "impacto bastante positivo" e mostram mais otimismo em relação à ocupação do que ao preço, comparando com o ano passado.
Recordando o inquérito realizado antes da edição de 2016, a presidente executiva da AHP, Cristina Siza Vieira, notou que os associados em Lisboa "estão mais otimistas em relação à taxa de ocupação do que em relação ao preço".
O preço médio previsto pelos hoteleiros em Lisboa no ano passado era de 163 euros e foi de 130 euros e "este ano preveem que nos dias do evento [06 a 09 de novembro] o preço médio seja de 145 euros", comentou a responsável, citada em comunicado.
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Em 2016, o inquérito apontava para uma taxa de ocupação em Lisboa de 85%, que acabou por efetivar-se nos 79%.
Já na área metropolitana de Lisboa perspetiva-se para este ano uma taxa de ocupação de 83% e um preço médio de 133 euros.
Cristina Siza Vieira notou ainda que Portugal saiu, este ano, do 'TOP 4' dos mercados emissores previstos para ocuparem os hotéis de Lisboa. Segundo o inquérito, o maior número de hóspedes deve viajar desde França e do Reino Unido (16% em ambos), Alemanha (14%) e Espanha (11%).
Na previsão para este ano, Portugal ocupa o quinto posto, com 9%.
À questão sobre o impacto que a Web Summit 2017 terá face a 2016, 54% dos hoteleiros da cidade de Lisboa indicaram que será superior no preço médio por quarto ocupado (ARR) e 33% dizem o mesmo em relação à taxa de ocupação.
A percentagem das unidades que admite um impacto superior no ARR decresce ligeiramente para 49% na área metropolitana de Lisboa, enquanto 28% espera uma melhor taxa de ocupação.
Na cidade de Lisboa 52% dos hoteleiros afirmam já ter reservas por parte de participantes na Web Summit.
Os associados da AHP representam cerca de 65% do número de quartos da hotelaria nacional.
Em 17 de novembro de 2016, o presidente da AHP, Raúl Martins, considerava a Web Summit como uma boa aposta, que ajudaria a reduzir as baixas taxas de ocupação normais em novembro, e afirmando que, por isso, Portugal precisa de eventos como este.
Fundada em 2010 por Paddy Cosgrave e os cofundadores Daire Hickey e David Kelly, a Web Summit é um dos maiores eventos de tecnologia, inovação e empreendedorismo do mundo e evoluiu em menos de seis anos de uma equipa de apenas três pessoas para uma empresa com mais de 150 colaboradores.
A cimeira tecnológica, que nasceu em 2010 na Irlanda, mudou-se para Lisboa por três anos, com possibilidade de mais dois.
Para este ano esperam-se cerca de 65 mil pessoas, depois de no ano passado o evento ter registado 53 mil visitantes de 166 países.
in Lusa