Rendibilidade da hotelaria em alta
Fruto do aumento na taxa de ocupação registada no mês de abril, a hotelaria nacional verificou um aumento do RevPAR (preço médio por quarto disponível) superior a 30% face ao período homólogo, fixando-se nos 64 euros. Por regiões, foram os destinos turísticos do Minho, Coimbra e Viseu a destacarem- -se com crescimentos de mais 49%, 46% e 40%, respetivamente, face a abril de 2016.
Os dados mensais do AHP Tourism Monitors da Associação da Hotelaria de Portugalmostram que abril de 2017 registou um acréscimo de resultados dado o efeito Páscoa.
O ARR (preço médio por quarto ocupado) fixou-se nos 84 euros, representando mais 17% do que no período homólogo, sendo de destacar um crescimento de 20% das unidades hoteleiras de 4 estrelas e de 15% nas unidades hoteleiras de 5 estrelas, cabendo aos destinos turísticos do Oeste, Algarve e Açores os maiores acréscimos, com 25%, 20% e 19%, respetivamente.
A receita média por turista no hotel foi outro dos indicadores a registar uma significativa subida, nomeadamente de 6% face a abril de 2016. Os destinos insulares destacaram-se tanto em valores absolutos, com a Madeira a obter uma receita média de 290 euros, como em valores relativos, com os Açores a crescerem mais 12% do que em igual período do ano passado.
Em abril deste ano, a taxa de ocupação quarto subiu 8 p.p., em comparação com abril de 2016, atingindo os 76%, um crescimento idêntico ao registado em março de 2016, evidenciando a importância do período de férias da Páscoa na maioria dos destinos turísticos nacionais.
No que concerne às categorias hoteleiras nacionais, as unidades de 4 estrelas lideram, com um acréscimo de 9,6 p.p., refletindo uma taxa de ocupação de 79%.
A liderança em termos de taxa de ocupação por destinos turísticos voltou a espelhar o ranking dos últimos meses, com a Madeira e Lisboa a ultrapassarem os 85% e o Grande Porto a fixar-se nos 83%. Porém, os crescimentos mais robustos couberam ao Minho (15,1 p.p.), Coimbra (14,6 p.p.) e Alentejo (12,1 p.p.), puxados pelas miniférias da Páscoa e os feriados do 25 de abril e 1 de maio e a consequente importância do mercado interno e espanhol nestes destinos.
in Vida Económica